sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

E a luz brilhou nas trevas


Pe. David Francisquini *

O Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo é sem sombra de dúvida o maior acontecimento da História. Nos arredores de Belém, radiante de luz, o Menino-Deus serenamente deitado na manjedoura diante de Nossa Senhora, São José e alguns pastores. Os próprios animais se acercam daquela gruta fria para aquecer o Deus que se fez homem e veio habitar entre nós.

Alemães desejam São Nicolau de volta no Natal

Comerciante mostra imagem de São Nicolau e adesivo pela abolição de Papai Noel
Muitos alemães querem o retorno às festas natalinas do verdadeiro São Nicolau, e não a versão caricata do Papai Noel. Grupos católicos alemães propõem criar cidades e locais livres do personagem midiático Papai Noel e restaurar a verdadeira e admirável figura de São Nicolau. A Bonifatiuswerk, organização assistencial católica, tem o apoio de várias celebridades na campanha para restaurar o Natal católico. A cidade de Fluorn-Winzeln, no sul do país, declarou-se “zona livre de Papai Noel”. Nas salas de aulas, professores ensinam às crianças o autêntico significado do Natal e contam a verdadeira história de São Nicolau, bispo de Mira, atual Turquia, no século IV: o santo dos presentes e milagres maravilhosos para crianças e adultos.
________________
Agência Boa Imprensa

Feiras natalinas… que falam do Natal!


Luz de vela, utensílios de madeira: nas feiras de Natal da Alemanha tudo evoca a gruta de Belém, a luz da graça, o cântico dos anjos, a alegria dos pastores, a adoração dos Reis do Oriente. A cidade de Dresden erige uma “pirâmide” de Natal de 14 metros de altura, que não é outra coisa senão um bolo de frutas típico (Christstollen), pesando quatro toneladas (foto). A mais antiga feira, porém, é a de Nuremberg. A de Colônia, muito famosa, na realidade é recente, datando de... 1820. Colônia organiza seis feiras natalinas, uma delas ao lado de sua bela catedral gótica, a maior da Alemanha. Em Augsburgo a especialidade é o pão de mel, e o imenso pinheiro de Natal torna-se pequenino ao lado das torres da igreja, que medem 150 metros de altura.
__________
Agência Boa Imprensa

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Contra perseguição religiosa, manifestações de cristãos por toda a Europa


Heitor Abdalla Buchaul (*)

Era o dia 18 de novembro de 1095, o Papa Urbano II — após relato das atrocidade e humilhações que os cristãos sofriam na Terra Santa — dirigiu-se aos fiéis nestes termos: “Ide irmãos, ide com esperança ao assalto dos inimigos de Deus que há muito dominam a Síria, a Armênia e países da Ásia Menor. Muitos danos já fizeram [...] vedaram aos peregrinos ingresso numa cidade a qual somente os cristãos sabem dar o real valor. Não é o bastante para escurecer a serenidade de nossa face? Ide e mostrai vosso valor. Ide soldados [...] Não hesiteis, irmãos caríssimos, em sacrificar vossas vidas pelo bem dos irmãos”. Após o que todos os presentes responderam com o brado unânime: “Deus o quer!”


Quase 1000 anos depois, chegam aos nossos ouvidos os gritos de nossos irmãos na fé, barbaramente martirizados durante a missa na Catedral Siríaco-Católica no dia 31 de outubro, em Bagdah (Iraque). Foram 58 mortos, fiéis e membros do clero, além de mais de 67 feridos; entre as vítimas contavam-se mulheres, velhos e crianças. Naquela mesma semana o bairro cristão da capital iraquiana fora alvo de outros ataques.

Embora os comentários provenientes da grande mídia e das autoridades mundiais tenham deixado muito a desejar, a reação veio do povo, refletindo-se em várias manifestações de protesto por diversas cidades européias.

Em Bruxelas, que sedia a Comissão e por metade do ano o Parlamento Europeu, sendo por isso considerada a capital da Europa Unida, de 4 a 5 mil pessoas participaram de uma manifestação de solidariedade aos cristãos iraquianos no chuvoso e frio sábado,dia 13 de novembro.

Suleyman Gultekin da União Siríaca-Européia, a qual organizou a marcha, [foto acima] disse que os manifestantes queriam “ser ouvidos pela comunidade européia” e demonstrar como os cristãos no Iraque estão sendo "atacados de forma sistemática".

O cortejo contou com a participação de membros da Hierarquia católica oriental, cidadãos de vários países europeus, além de iraquianos, libaneses, sírios e jordanianos. Slogans em aramaico (língua falada por Nosso Senhor ) eram ouvidos durante todo o desfile. Bandeiras e cartazes em francês, inglês, alemão e árabe assinalavam as reivindicações dos caldeus: “O direito de viver em nossa própria casa”, “Somos cristãos “, “Parem os massacres “, “Cessem o genocídio”.

Nesse mesmo dia houve similar protesto no centro da capital da austríaca, com a participação de mais de 3000 pessoas. No domingo, 14 de novembro, outras cinco mil pessoas marcharam em Paris ; as cidades de Lyon e Estocolmo também foram palco de manifestações.

Os cristão iraquianos, legítimos representantes do antigo povo assírio, há muitos séculos vivem sob a opressão dos islâmicos e ainda hoje pagam um imposto de sangue para viver em suas terras ancestrais. Mas como disse Tertuliano que “O sangue dos mártires é semente de cristãos”, assim, em nossos dias em que se pretende uma falsa paz a qualquer preço, muitos católicos poderão acordar e sair da inércia...
_______________
(*) Heitor Abdalla Buchaul é colaborar da ABIM

Reconstituições medievais na São Paulo moderna

A Idade Média, antes vilipendiada pela doutrina iluminista do século XVIII e por autores anticatólicos do século XIX, vem sendo reestudada e revalidada pela historiografia moderna, conhecendo um renascimento na consideração de muitos. O Medieval Reenactment – reconstituição de evento histórico medieval já largamente difundido nos EUA – encontra entusiastas na maior capital brasileira. Artesãos fabricam armaduras, armas, roupas, pratos, enquanto artistas exumam partituras medievais e ateliês recriam roupas de época. Olivier Georges Decroix, chef de cozinha do Consulado-Geral da França, prepara receitas medievais com faisões, javalis, patos, gansos e pães, não só para medievalistas, mas para “ocasiões especiais do consulado”. O grupo Les Folies revive a música da Idade Média.
________________
Agência Boa Imprensa