sábado, 31 de março de 2012

Azares do governo Dilma

Hélio Dias Viana (*) 

Apenas três fatos recentes.

Há poucos meses, quando Dilma foi participar de uma reunião do Mercosul no Uruguai, um jovem assessor econômico da presidente Cristina Kirchner foi encontrado morto no guarda-roupa de seu apartamento, no mesmo hotel onde se realizava a reunião. Cristina Kirchner sentiu-se mal e teve de receber atendimento médico. Pode-se imaginar o clima reinante no restante da reunião.

Recentemente, na Alemanha, um fato pequeno mas intrigante: enquanto a presidente Dilma dava uma entrevista no saguão do hotel onde se realizaria uma importante reunião sobre assuntos econômicos, uma peça metálica lhe caiu sobre o pé, arrancando-lhe um grito lancinante. Por que justo naquele momento e naquele pé, diante de milhões de telespectadores?

Agora ela vai à Índia para uma reunião do Brics e se depara com a cena aparecida em todos os jornais: um tibetano que em Nova Delhi ateia fogo à própria roupa a fim de protestar pela presença do ditador chinês à reunião e exigir liberdade para o Tibet. Levado a um hospital, ele morreu um dia depois.

Coincidências? Fica a cargo do leitor levantar hipóteses.
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 (*) Helio Dias Viana é colaborar da Agência Boa Imprensa (ABIM)

terça-feira, 27 de março de 2012

Em jornal católico, padre contradiz doutrina da Igreja

Heitor Abdalla Buchaul 

Causou enorme indignação nos católicos belgas o artigo intitulado Também convidados à fidelidade, publicado no jornal “Dimanche Express”, o qual é distribuído nas paróquias da diocese de Bruxelas e da Valônia, região francofônica da Bélgica .

No referido artigo, escrito pelo padre jesuíta Charles Delhez, responsável pela Capelania da Universidade Notre-Dame de la Paix, em Namur, os pseudocasais homossexuais são convidados à fidelidade, o que demonstra explícita contradição com o Magistério da Igreja. Vejamos alguns trechos.

“Há muito tempo a Igreja teve um discurso duro sobre a homossexualidade, baseada nos escritos do velho e do novo Testamento [...] estes textos hoje são colocados em seu contexto e não mais considerados como trazendo uma resposta de fé à questão homossexual". Ele cita a seguinte assertiva do padre lazarista francês Bernard Massarini: “A homossexualidade é uma realidade experimentada por pessoas que tentam vivê-la de forma responsável".

O Pe. Delhez, que no início de seu artigo relativiza e adultera a posição do Evangelho sobre o homossexualismo, usa o mesmo Evangelho para justificar a sua posição: “É necessário escutar o apelo do Evangelho — amar em verdade —, apelo endereçado a todas as pessoas, qualquer que seja a sua orientação sexual”. 

Agora vejamos a parte mais estarrecedora de tudo o que foi escrito: "É necessário dar à união homossexual as mesmas chances de fidelidade e de duração que aos casais heterossexuais".

Façamos uma simples análise. O sexto mandamento da Lei de Deus ordena “não pecar contra a castidade". Segundo a doutrina católica, toda relação sexual fora do matrimônio constitui pecado grave; logo, não havendo nenhuma possibilidade de reconhecimento de um pseudo casamento entre pessoas do mesmo sexo — o que o próprio Pe. Charlez Delhez reconhece —, as pessoas com tendências homossexuais são convidadas a viver em castidade, vencendo tais tendências desordenadas. O homossexualismo — ou seja, a prática do ato homossexual — é considerado pecado grave “que Brada ao Céu por Vingança”, de acordo com o Primeiro Catecismo da Doutrina Cristã (Editora Vozes, Petrópolis, 1951, p. 25).

Quando um sacerdote defende o oposto ao que prega a Santa Igreja, não é demasiado lembrar aqui as palavras de Paulo VI: “Por alguma fissura a fumaça de Satanás entrou no Templo de Deus [...] a dúvida entrou em nossas consciências e ela entrou pelas janelas que deveriam estar abertas para a luz; [...] Na Igreja também reina esta incerteza. Nós críamos que após o Concílio viria um dia ensolarado para a historia da Igreja. Veio o contrário...” (Alocução Resistite fortes in fide , de 29 de Junho de 1972) .

Resta-nos resistir com firme esperança na intervenção divina na triste situação atual.
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(*) Heitor Abdalla Buchaul é colaborar da ABIM

sábado, 24 de março de 2012

A aparência e a realidade

Hélio Dias Viana (*)

Após serem expulsos pela polícia da área particular que haviam invadido em Pinheirinho, São José dos Campos (SP) – fato que ocasionou veementes protestos de diversos políticos petistas e foi objeto de grande cobertura da mídia –, os invasores dizem que agora não têm para onde ir. – “E que lugar merecem esses invasores senão ‘debaixo da ponte’?” – frase que a esquerda adoraria, se pronunciada por alguém da direita. Mas prossigamos. Falando pouco depois à imprensa, um dos líderes do movimento declarou que se não fosse o apoio do PT, de religiosos ligados às Comunidades de Base e à Teologia da Libertação, era mesmo para perder toda a esperança.

Na realidade, os desesperançados da foto não são os invasores de Pinheirinho, tão afagados pela esquerda, mas alguns dos treze dissidentes que a polícia de Fidel e Raúl Castro enxotou neste último fim de semana de uma igreja de Havana. Eles fazem parte dos 11 milhões de cubanos que vivem de modo permanente “debaixo da ponte” da miséria a que os relegou o regime comunista e protestavam pacificamente para chamar a atenção da opinião pública mundial ante a iminente visita de Bento XVI à ilha-prisão.

O pedido à polícia foi feito pelo cardeal D. Jaime Ortega, Arcebispo de Havana, sendo os dissidentes conduzidos a uma delegacia, fichados e depois liberados. Em declarações ao “Washington Post”, o líder deles (em destaque na foto), Fred Calderón, declarou que a polícia os tratou com brutalidade, contrariamente ao que foi noticiado.

Seja como for, fica patente o seguinte: no Brasil, até alguns anos atrás, as igrejas do ABC eram gentilmente cedidas para as concentrações de Lula e dos metalúrgicos, que visavam à desestabilização da sociedade; em Cuba, como o regime já é a realização daquilo que Frei Betto e seus comparsas, bem como importantes setores do PT desejavam implantar no Brasil – ou seja, o comunismo –, aqueles que ousam manifestar-se contra ele nas igrejas são expulsos pelo cardeal. Conclusão: cá e lá, a mesma colaboração há.

Em tempo: A situação para as Damas de Branco – opositoras do regime cubano, do qual exigem respeito aos direitos humanos – não está propriamente idêntica às suas vestes. Setenta delas foram presas. As prisões iniciaram-se no sábado, dia 17 e se prolongaram no domingo, quando várias foram detidas pouco depois de saírem de uma igreja onde assistiram à missa. Elas pedem para serem recebidas por Bento XVI, “ainda que seja só por um minuto”, pois do contrário haverá o risco de o Sumo Pontífice encontrar-se apenas com os carcereiros do povo cubano.
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(*) Helio Dias Viana é colaborar da Agência Boa Imprensa (ABIM)

sábado, 10 de março de 2012

“Vitória” de Putin na Rússia revive os tempos da URSS

Além das fraudes generalizadas, e evidenciadas, nas últimas eleições presidenciais na Rússia, que deram vitória a Vladimir Putin já no primeiro turno, a Justiça Eleitoral russa “deletou” candidatos. O candidato liberal russo à presidência, Grigory Yavlinsky, podia impedir a vitória pré-programada de Putin nas eleições. Mas ele foi “apagado” das listas oficiais pela Comissão Eleitoral — tribunal acusado de organizar e acobertar a falsificação maciça dos resultados das eleições parlamentares em dezembro último. Para a oposição, “é absolutamente clara a ilegitimidade da eleição presidencial”. Outros candidatos independentes foram riscados pela Justiça Eleitoral com pretextos legais obscuros. A mídia e os governos ocidentais verteram lágrimas de crocodilo na eleição que coroou Putin como presidente do soviete supremo russo. Apesar de este não mais usar o nome de soviete, na realidade funciona como tal.
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Agência Boa Imprensa

Mandatários esquerdistas com câncer


Em mais um exibicionismo de retórica pró-comunista, o presidente venezuelano Hugo Chávez aventou a hipótese de os EUA inocularem câncer nos líderes latino-americanos. Logo após o anúncio de um não comprovado câncer da presidente da Argentina, ele disse: “É muito, muito esquisito, é difícil explicar, [...] até se apoiando nas leis da probabilidade”. Opositores atribuíram jocosamente o “contágio” a uma réplica da espada de Bolívar presenteada a dirigentes latino-americanos pelo venezuelano. De fato, é incomum que alguns presidentes de esquerda de um mesmo continente contraiam câncer na mesma época. Uma intervenção da Providência divina? Como hipótese, ela é bem mais verossímil do que a risível hipótese do gênero “teoria conspiratória” aventada por Chávez.
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Agência Boa Imprensa

“Aquecimento global”: cientistas descartam pânicos

Dezesseis grandes cientistas internacionais lançaram uma Carta Aberta destinada aos candidatos presidenciais dos EUA, destacando que “não é verdadeira a alegação de que quase todos os cientistas exigem fazer algo dramático para deter o ‘aquecimento global’. Na verdade, um grande número e crescente de cientistas e engenheiros não concordam que essas ações sejam necessárias. O CO2 não é um poluente, mas um componente-chave do ciclo de vida”. Os cientistas comparam a hostilidade mediática e oficial contra eles à repressão dos dissidentes na União Soviética e apelam aos candidatos para não explorarem pânicos irracionais, baseados em reivindicações alarmistas e carentes de provas “irrefutáveis”.
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Agência Boa Imprensa