sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Justiça alemã proíbe crucifixos e autoriza mesquita

O Liceu Diesterweg no bairro popular de Wedding (Berlim) foi obrigado pela Justiça a montar uma sala-mesquita para os alunos muçulmanos, informou o diário “Libération” de Paris. O fundo anticristão do acórdão patenteia-se à luz da Constituição alemã, que proíbe toda manifestação religiosa nas escolas, pois em 1995 a Corte Constitucional de Karlsruhe anulou a legislação bávara que permitia fixar um Crucifixo nas escolas públicas regionais. Até muçulmanos “moderados” criticaram o radicalismo e parcialidade do novo acórdão. “O único país que autoriza salas de oração nas escolas é o Irã”, disse Öczan Mutlu do partido Verde. “Estou horrorizada”, comentou Birgit Nicolas, diretora de um liceu em Neukölln. Birgit vinha resistindo às exigências de alunos muçulmanos fanatizados, e agora a Justiça deu sinal favorável aos extremistas. Cristo é proibido, e Maomé entronizado: essa é a tendência da União Européia “laicista”!
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Agência Boa Imprensa

Putin tenta evitar afastamento de nações do ex-bloco soviético

As livrarias de Simferopol, Ucrânia, têm as estantes cheias de obras da literatura ocidental traduzidas para o ucraniano, destinadas à leitura dos adolescentes. O fato causou irritação na Rússia, porque a fracassada URSS quis impor o idioma russo aos países escravizados. Agora estes, que gozam de liberdade, voltam céleres a suas queridas tradições. A questão da língua também é uma maneira de afirmar a própria soberania, precisamente quando o Kremlin de Putin quer reabsorvê-los. O fenômeno repete-se em todos os países do ex-bloco soviético. O russo é um dos poucos grandes idiomas que está perdendo usuários. Os que falam russo cairão de 300 milhões (em 1990) para 150 milhões até 2025, em boa parte porque a população da Rússia está diminuindo, podendo o país perder 20% de seus habitantes até 2.050. ____________________
Agência Boa Imprensa

À sombra das foices


  • Pe. David Francisquini (*)
Em artigos anteriores, tive a oportunidade de escrever sobre meus agradáveis e proveitosos contactos com o homem do campo de nossa região. Ele faz parte do Brasil profundo, do Brasil brasileiro. Todo o panorama que o envolve — como já tive ocasião de ressaltar — serve de lição para o Reino dos céus: a semente lançada na terra, os pássaros, os lírios dos campos, a serpente...

Pode-se dizer que o trabalhador rural tem hoje muitos de seus direitos assegurados por lei, mas não é menos verdadeiro que lhe foi retirado um direito fundamental, qual seja o de se enriquecer na terra. Isso porque o governo acabou com a instituição do meeiro, do parceiro, cerceando assim a possibilidade do camponês construir um patrimônio.

Grosso modo, pode-se afirmar que o êxodo rural começou no momento em que as lantejoulas dos empregos na indústria se acenderam nos grandes centros urbanos, erradicando os camponeses da terra onde nasceram e trasladando-os para a vida urbana — aliás, muito pouco urbanizada nas periferias onde eles iam morar. Conseqüência gritante dessa ruptura foi a desintegração de suas famílias.

Contudo, a legenda do camponês enquanto empreendedor, honesto, independente e com senhorio encontra-se tão presente na mentalidade de nosso povo, que os homens da cidade, sejam profissionais liberais, comerciantes, industriais ou políticos sentem que lhes ficaria faltando algo na personalidade se não possuíssem um pedaço de terra. Foi o que pude observar no meu mais recente giro pelos campos. Médicos, advogados, funcionários públicos sempre procuram ter sua terra, onde criam gado e plantam cereais ou frutas. Foi assim que cheguei a entender o tamanho do ódio que certos revolucionários socialo-comunistas e ecologistas têm em relação à nossa estrutura agrária.

Tais revolucionários compreendem perfeitamente o que resta de ordem natural e da civilização cristã de outrora em nosso interior e, por isso mesmo, querem erradicar tais resíduos de nosso meio rural. Eles o fazem através da propalada Reforma Agrária e dos movimentos ditos sociais como o MST, que agem não mais à sombra de cruzes ostentadas ad hoc por “padres de passeata e freiras de mini-saia”, mas da foice e do martelo.

Não são mais as lantejoulas da indústria nos grandes centros que acenam para os homens do campo, mas a demagogia que mentirosamente os convida a se tornarem proprietários rurais, mercê da distribuição de terras efetuada pelo Estado.

Na verdade, eles nunca receberão o título de propriedade como jamais passarão de meros posseiros do INCRA, sem qualquer estabilidade e condição de progresso. Tais lantejoulas não passam de isca lançada pelas esquerdas aos incautos, numa tentativa de cooptá-los para a revolução social que os conduzirá ao ódio a Deus e à sua santa Religião.
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* Sacerdote da igreja do Imaculado Coração de Maria –– Cardoso Moreira (RJ)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

O ambiente rural e a feliz concórdia entre patrões e empregados


  • Pe. David Francisquini *
Sempre tiro muito proveito espiritual, mas também psicológico e intelectual, em meu giro anual pelos campos do norte fluminense. Com efeito, não só a boca fala da abundância do coração. Metaforicamente, a pena também pode falar. Portanto, quero compartilhar com meus leitores o sabor de alguns frutos que colhi de meus recentes contactos com o homem do campo.

Entre as muitas conversas interessantes que mantive em meu mais recente percurso, detenho-me numa de modo particular. O interlocutor já era meu conhecido e, juntos, lembramo-nos da longa e luminosa trajetória da agricultura brasileira. Desde os tempos das capitanias hereditárias, passando pelas sesmarias, quando até as ordens religiosas tinham suas terras de cultivo.

Depois do ciclo da cana de açúcar vieram as lavouras de café, no século XIX, e com a abolição da escravatura aportaram as ondas de imigrantes europeus a povoar essa nova Canaã. As terras foram naturalmente se dividindo, e milhares de proprietários, grandes, médios e pequenos produzem hoje alimentos com fartura e baratos para o Brasil e para o mundo.

O camponês demonstra muita segurança de vida, capacidade de governo, o que por sua vez lhe dá muita auto-estima, pois se sente como senhor da terra, o que concorre para lhe cunhar personalidade marcante. Mas, a conversa ia longe, quando tratamos das relações cheias de harmonia e de bondade entre patrões e empregados. Tempos em que predominava o compadrio.

Havia nas fazendas de café a figura do meeiro que entrava com os braços e o dono com a terra, situação na qual o trabalhador acumulava ao longo de alguns anos renda suficiente para comprar suas terras. As relações amistosas faziam do proprietário compadre do trabalhador e vice versa. Com efeito, reinava ali o espírito muito familiar.

A bondade de nosso povo permitia que todos trabalhassem de acordo com seus dotes, mas ninguém ficava sem atividade. As tarefas eram distribuídas segundo as capacidades de cada um.
Nessa feliz concórdia, patrões e empregados desenvolviam seus talentos. A estrutura agrária sólida permitia que a fazenda fosse uma verdadeira escola de novos proprietários.

Formavam-se homens de têmpera, de determinação e cheios de resolução, predicados mais salientes do homem do campo de outrora. Futuros proprietários partiam para longe, onde compravam terras mais baratas, e com isso foram semeando em nossos sertões e criando novas povoações. Assim, o Brasil transformou-se na potência agrícola que hoje é.

Ainda teria algumas coisas a dizer..., mas o espaço acabou. Quem sabe numa próxima ocasião? Até breve.
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* Sacerdote da igreja do Imaculado Coração de Maria – Cardoso Moreira (RJ)

Ex-guerrilheiro torna-se presidente da ONU e elogia Fidel

Por mais espantoso que pareça, o “teólogo da libertação” e ex-guerrilheiro nicaragüense Miguel D’Escoto (na foto abraçando o tiranete iraniano, Ahmadinejad, reeleito por meio de eleições fraudulentas) foi nomeado presidente da Assembléia Geral da ONU. Enquanto tal, viajou a Havana, onde declarou que o ditador cubano Fidel Castro é “o melhor discípulo de Jesus”: “Eu tive o privilégio de estar perto dele, de observá-lo, de ouvi-lo, de vê-lo. Ele é um homem enamorado da justiça, da fraternidade, da solidariedade”... Em Havana, D’Escoto defendeu posições análogas às do presidente Obama, no sentido de que a ONU deve ser “reinventada”. Obviamente, de modo a servir ao comunismo.
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Agência Boa Imprensa

Irlanda aprova Constituição Européia sob intimidação

Após a Irlanda dizer “não” ao projeto de Constituição Européia (com seu novo nome de Tratado de Lisboa), visceralmente anticristão, a União Européia obrigou o país a refazer o voto, e num segundo plebiscito venceu o “sim”. A revista alemã “Der Spiegel” registrou que muitas vozes na Alemanha “lamentaram que tivesse sido necessária uma campanha de intimidação para produzir o resultado desejado”. A unificação européia progride, atropelando os países que desejam defender sua identidade nacional e cristã. Só a Irlanda convocou plebiscitos, e nos demais países europeus a União Européia trabalhou para impedir que o povo fosse consultado, porque sabia que o projeto seria recusado. Dessa censurável pressão só poderão advir desastres. O presidente da República Checa ainda não aprovou o Tratado.
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Agência Boa Imprensa

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O homem do campo

Pe. David Francisquini (*)

Como de costume, este ano já percorri a região rural de meu município no pastoreio das almas que me foram confiadas. Com alegria, pude notar que a paisagem contrastava com a do ano anterior. A terra ressequida, batida e nua deu lugar a vegetação, pois chovera praticamente o ano todo, o que deixa o homem do campo feliz da vida.

O ambiente acolhedor, calmo, distendido e aprazível foi sempre ocasião para boas e longas conversas, motivo de entretenimento e descanso, longe do frenesi, da agitação e da eletricidade que grassa nas megalópoles modernas, e que se estendem até as cidades de porte bem menor. Nelas, o prazer parece se encontrar ora nas altas velocidades das barulhentas motocicletas e carros, ora em permanecer horas a fio diante da TV e da internet ou dos jogos eletrônicos. Distanciados disso, há ainda os que se ajuntam nos botequins para se embriagarem, ocasião para desavenças e até homicídios.

É tal a saturação da cidade, que basta um feriadão para que as estradas fiquem insuportáveis, pois as pessoas procuram alívio para suas almas aflitas. Outrora era ocasião para freqüentarem as festas religiosas, assistirem às missas, participarem das procissões, pois aprendiam que a verdadeira felicidade só se encontrava em Deus.

Era ocasião também das visitas entre amigos e parentes para se irmanarem no seio das famílias constituídas e, ao matar saudades, gozarem de uma verdadeira felicidade que é calma e casta. Hoje, as pessoas procuram desenfreadamente as praias, e toda sorte de divertimentos neopagãos.

Na medida em que percorria a extensão geográfica de minha paróquia, foi vincando em meu espírito o seguinte pensamento: quantas almas se perdiam ali por não procurarem os sacramentos e a vida religiosa. Mas uma coisa era clara: a diferença entre o homem do campo e o da cidade. O camponês ainda pensa e conversa. Ele tem suas falhas, como a falta de freqüência aos atos religiosos e o relaxamento na indumentária. Mas ainda conversam sobre temas com certa profundidade e precisão, que surpreendem quer pela elevação quer pela sabedoria, lembrando o entretenimento de Nosso Senhor com temas como a semente lançada na terra, a ceifa, os lírios dos campos, a videira, a mostarda, os pássaros, o pastor de ovelhas, a serpente. E até a galinha com seus pintainhos.

Todo esse panorama em que o homem fica envolto no meio rural serve de lição para compreender e antegozar o Reino dos céus. Não precisa ser observador profundo para perceber quanto o camponês tira de seu ambiente lições para a vida. O contato com a terra tem seus momentos difíceis, mas leva com freqüência a meditar e a relacionar as coisas com Deus.
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Sacerdote da igreja do Imaculado Coração de Maria –– Cardoso Moreira (RJ)

Tradição é sinônimo de produtos de qualidade

Enquanto muitos produtores de vinhos mais ou menos industrializados pensam rever sua produção em função das pressões ambientalistas, a adega espanhola López de Heredia despreza tais pressões. Ela nunca abandonou os métodos tradicionais forjados sob o influxo da civilização cristã. Nas suas fidalgas instalações, usa pipas de madeira de até 132 anos de idade, que transmitem sabor especial ao vinho. As garrafas descansam cobertas pela poeira e teias de aranha, sinal sensível de sua nobre antiguidade. Para Maria José López de Heredia (foto), filha do patriarca proprietário, isso é absolutamente benéfico para os vinhos. Eles assim dormem imperturbados seu prestigioso sono, à espera de serem levados triunfalmente à mesa. No momento, aqueles que trocaram a tradição por marketing tentam imitá-la.
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Agência Boa Imprensa

80% das cédulas de real contêm resíduos de cocaína

Foi registrada presença de cocaína em 80% de um total de 10 cédulas brasileiras analisadas no mais exigente estudo, informou “National Geographic News”. Os resultados foram apresentados na sede da American Chemical Society, maior sociedade de cientistas do mundo. Aproximadamente 90% das notas que circulam nos EUA e no Canadá trazem também resquícios de cocaína. A droga fica nas notas porque os viciados as utilizam para envelopar o tóxico ou para inalá-lo. A extensão do consumo de drogas, patenteada neste fato, poderá eventualmente ser apontada no futuro como sinal de como e por que a civilização moderna ruiu no auge de seu gigantismo.
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Agência Boa Imprensa

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Direito de decidir? (II)

Pe. David Francisquini *

Como prometi no meu último artigo, volto a tratar do aborto, da eugenia e da eutanásia. Com efeito, os propugnadores do monstruoso pecado do aborto querem descaracterizar o seu aspecto criminoso e hediondo, afastando dele o aspecto religioso e moral, e induzir a população a aceitá-lo pelo lado sentimental. Nessa concepção, não há lugar para o Direito natural e divino.
Disse Deus: “Não matarás!” Dizem eles: “É um problema de saúde pública e as leis do Estado devem ser observadas acima das leis religiosas”. Assim, surgem as alegações de que o aborto legalizado evitará os clandestinos, ocasião de riscos, seqüelas e até mortes. Que as mulheres ricas usam clínicas especializadas enquanto as pobres sofrem as conseqüências do aborto clandestino.

Ora, a obrigação do Estado é favorecer a vida e nunca a morte! Qualquer que seja a razão da gravidez, a obrigação da mãe é levá-la até o fim, pois ela porta em seu seio um outro ser humano com direito fundamental à vida, o qual em hipótese alguma pode ser eliminado.

A única política pública aceitável é a de evitar o aborto, com assistência moral e material durante a gravidez e o parto. Quer a mãe seja rica, quer seja pobre, o problema é sempre o mesmo: o aborto é o assassinato de um ser inocente e indefeso. Ninguém tem o direito de tirar a vida do nascituro em nenhum momento, desde a sua concepção até o nascimento.
Quanto ao aborto no caso de gravidez indesejada, de crianças anencéfalas, portadoras de doenças genéticas ou não, ou do aborto fruto de estupro, costuma-se alegar o trauma da mãe. Contudo, não há maior trauma do que assassinar o fruto de seu próprio ventre. Como sacerdote, posso sentenciar que o trauma do aborto é terrível, muito mais do que o de estupro, por mais horrível que este seja, pois neste caso a mulher não carrega na consciência o peso da culpa.

Ela até poderá entregar sua criança para adoção de casais que sofrem por falta de filhos. O aborto — mesmo executado por profissionais — pode causar graves seqüelas físicas, psicológicas e morais, entre elas, hemorragia, angústia, depressão e remorsos.

Devemos amar a Deus sobre todas as coisas e, se quisermos ser fiéis a este amor, é necessário obedecer à sua santa Lei, que não permite o aborto. Termino com as palavras do Papa João Paulo II: “Declaro que o aborto direto, isto é, querido, constitui sempre uma desordem moral grave [...], nenhuma circunstância, nenhum fim, nenhuma lei do mundo poderá jamais tornar lícito um ato que é intrinsecamente ilícito, porque contrário à Lei de Deus, inscrita no coração de cada homem, reconhecível pela própria razão e proclamada pela Igreja”.
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* Sacerdote da igreja do Imaculado Coração de Maria –– Cardoso Moreira (RJ)

Novo tênis aproxima homem do animal

Em modelos de tênis como o FiveFingers (foto), os artelhos se encaixam em compartimentos individuais, como os dedos da mão na luva. Os pés ficam grotescamente parecidos com os de certos animais. Os fabricantes alegam competir com a moda (aliás, muito rara) de se correr descalço. Todas essas modas não são ingênuas, nelas está incubada uma filosofia ecológico-evolucionista. “O sapato possivelmente atrapalhou a evolução”, tentou justificar Galahad Clark, executivo-chefe da fabricante de calçados Terra Plana, de Londres. A invenção do sapato atendeu a uma necessidade do homem e o distingue do simples animal, mas a tendência ecológico-evolucionista visa reverter esse progresso da civilização.
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“Deus está ao nosso lado”, afirma comandante anti-FARC

O comandante em chefe das Forças Armadas colombianas, general Freddy Padilla de León (foto), foi recebido por S.S. Bento XVI. Segundo o “Diário Las Américas”, Padilla de León declarou: “Os esforços e sacrifícios das forças armadas colombianas estão sendo recompensados. [...] Não se pode esquecer que a fé católica é um dos principais suportes que nos acompanham na busca da paz e da ordem institucional na Colômbia”. Acrescentou que “as numerosas e arriscadíssimas” operações militares contra a guerrilha marxista-leninista das FARC são confiadas ao Sagrado Coração de Jesus. “Como se pode ver nos resultados da luta contra o terrorismo, está demonstrado que Deus está ao nosso lado, e a Ele pedimos todos os dias, com devoção, que nos dê ânimo para conseguir nossos objetivos pelo bem da Colômbia e da comunidade internacional”.
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Segunda-feira sem carne para “salvar o planeta”...

Foi recebida com incredulidade e de modo jocoso a notícia de que a prefeitura de São Paulo promove a campanha da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) –– “Segunda sem Carne” –– para “salvar o planeta”. Entretanto, o que vem aí é muito sério, conforme noticiou a imprensa paulista. O movimento foi lançado nos EUA e quer limitar a produção mundial de bois, frangos e afins em 15%, e faz parte da campanha contra o “aquecimento global” promovida pela ONU. Esta campanha indicia a pecuária como principal culpada pelo pretenso aquecimento. Severas medidas coercitivas poderão começar a se manifestar na Conferência de Copenhague. A tendência é associada com yoga, esoterismo e religiões orientais, que visam reduzir a humanidade a uma vida miserabilista, tendo como única compensação as experiências “espirituais” de um iogui ou um fakir.
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Agência Boa Imprensa

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Direito de decidir? (I)

Pe. David Francisquini*

Imaginemos um pequeno país da Europa, da Ásia ou da Oceania ameaçado por uma seca que, segundo os especialistas, durará longo período. Os cientistas envolvidos na questão conclamam os dirigentes do país a tomar as medidas cabíveis diante da fome que se avizinha.

Entre os seus homens notáveis, o hipotético país conta — além dos cientistas — com médicos, políticos, professores, magistrados, militares, sacerdotes, e tantos outros. Uma reunião é fixada para as tomadas de decisão e distribuição de tarefas, pois os participantes traçarão um plano para enfrentar as conseqüências da seca e de suas vítimas.

A reunião ocorre num clima nervoso e cheio de expectativas. O debate já se inicia afanoso e acalorado. Os mais experientes e sensatos — entre eles um sacerdote católico — começam por sugerir boa provisão nos celeiros, como fez José durante a longa seca que se abateu sobre o Egito.

Outro sugere o envio de embaixadores pelo mundo anunciando a tragédia iminente, e, ao mesmo tempo, angariando víveres e remédios. Sem perda de tempo, um outro assesta o foco sobre a necessidade de se fazer reservatórios de água como açudes e represas. Não tardou vir à tona a proposição de alertar a população.

Quando a reunião rumava para seu fim, surge inusitadamente um personagem de aspecto sinistro, liderando um grupelho autodenominado “pelo direito de decidir”. Pelas caras, pelas palavras de ordem e pelos cartazes, era fácil perceber contestadores da ordem e da harmonia social.

O desgrenhado líder do grupelho, sem sequer esperar lhe fosse dirigida a palavra, urrou: “Companheiros, na perspectiva do enorme sofrimento do povo e tendo em vista os minguados estoques de alimentos do País, a solução é simples e de fácil solução. E falo em nome dos ‘direitos humanos’! Para salvar da catástrofe a nossa nação e os seus homens de bem, nosso ‘movimento social’ propõe a contratação de pistoleiros para eliminar desde já 50% de nossa população”. (Grande alarido do grupelho em sinal de aprovação).

E tal líder retoma ainda mais eloqüente: “Que nenhuma família a partir de hoje tenha mais filhos, e que o aborto seja geral e irrestrito. Tudo isso para o bem da nação. Tais pistoleiros começarão as execuções pelos hospitalizados, débeis mentais, deficientes físicos e inválidos. O restante será eliminado por sorteio”.

E concluiu a arenga para seu grupinho e jornalistas presentes: “Só assim evitaremos o sofrimento de nosso povo diante da fome que se aproxima! E para que o povo entenda tal medida de salvação pública, tais resoluções devem ser divulgadas pela imprensa escrita, falada e televisionada”. Em razão de tão maluca proposta, o personagem nem pôde terminar sua peroração: recebeu imediatamente voz de prisão.

Caro leitor, diz-se que a repetição é a melhor figura de retórica. Mas não é verdade que nessa pequena parábola estamos retratando a triste realidade de nossos dias? Em nome da saúde pública, da hipotética salvação do planeta, dos direitos humanos, da igualdade, do direito da mulher ao próprio corpo, vão sendo implantados o aborto, a eugenia e a eutanásia.
Prometo ao leitor continuar a matéria no próximo artigo.
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* Sacerdote da igreja do Imaculado Coração de Maria –– Cardoso Moreira (RJ)

Família brasileira sofre com decadência religiosa

Segundo informou o diário carioca “O Globo”, o igualitarismo e o espírito materialista no lar tiveram pesada responsabilidade na grave erosão que sofreu a família brasileira nos últimos 40 anos. De acordo com Ana Saboia, chefe da Divisão de Indicadores Sociais do IBGE, “a mulher passou a dividir a provisão da família. O tamanho do respeito dentro de casa passou pelo tamanho do contracheque”. Obviamente, as crianças ficaram relegadas. Nos anos 70, o casal tinha em média 5,8 filhos, hoje tem menos de dois, e o número prossegue em queda. A degradação não está ligada à pobreza, segundo as estatísticas. A sensação de solidão e abandono é palpável no número de mulheres que, sozinhas, sustentam uma família: 18% em 1991, 33% em 2007. A notícia afirma ainda que os agentes da degradação familiar querem mais igualdade, e esta só será exeqüível com uma maior intromissão do Estado na vida do lar.
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Cientistas recusam “prova” de que o Sudário é falso

Um inidôneo Comitê Italiano para Verificação de Alegações Paranormais, financiado por uma organização italiana de agnósticos e ateus, alega ter provado que o Santo Sudário de Turim é uma falsidade da época medieval. Luigi Garlaschelli (foto), professor de Química da Universidade de Pavia, descreveu ao jornal “La Repubblica” como confeccionou um sudário “idêntico” ao de Turim, com materiais baratos e métodos disponíveis no século XIV. David Rolfe, produtor de longos documentários sobre a relíquia, patenteou que as palavras de Garlaschelli depõem contra ele e mostram que mal conhece a relíquia. Diversos cientistas altamente qualificados desmontaram com facilidade a burlesca manobra publicitária. Porém alguns jornais, eivados de anticlericalismo, difundiram a falsa montagem.
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