Segundo informou o diário carioca “O Globo”, o igualitarismo e o espírito materialista no lar tiveram pesada responsabilidade na grave erosão que sofreu a família brasileira nos últimos 40 anos. De acordo com Ana Saboia, chefe da Divisão de Indicadores Sociais do IBGE, “a mulher passou a dividir a provisão da família. O tamanho do respeito dentro de casa passou pelo tamanho do contracheque”. Obviamente, as crianças ficaram relegadas. Nos anos 70, o casal tinha em média 5,8 filhos, hoje tem menos de dois, e o número prossegue em queda. A degradação não está ligada à pobreza, segundo as estatísticas. A sensação de solidão e abandono é palpável no número de mulheres que, sozinhas, sustentam uma família: 18% em 1991, 33% em 2007. A notícia afirma ainda que os agentes da degradação familiar querem mais igualdade, e esta só será exeqüível com uma maior intromissão do Estado na vida do lar.
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Agência Boa Imprensa
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