sábado, 29 de outubro de 2011

Líbia “libertada” adotará sharia como base do novo governo


Nilo Fujimoto (*) 

O líder do Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia, Mustafa Abdel Jalil, disse após a confirmação da morte do ditador Muamar Kadafi que a sharia (lei islâmica) deve ser a base para o novo governo da Líbia. “Qualquer lei que contradiga a sharia islâmica é nula e vazia, legalmente falando".

Irônicamente Jalil proclama a Líbia “oficialmente libertada”. Caiu o véu que escondia o verdadeiro rosto dos “Indignados” da “Primavera Árabe” contrariando o suposto movimento rumo à democracia propalado pelos governos do mundo inteiro – (ONU), OTAN e Obama que proporcionaram decisivo apoio militar – e , como não poderia deixar de faltar, pela mídia.

A nova era da “Líbia libertada”, democrática, pluralista e laica (sublinho laica) nasce sob a égide da execução sumária do ex-ditador sob o olhar complacente – e quem sabe cúmplice – do Ocidente. Sem julgamento, sem acusação, sem proporcionar os direitos basilares de qualquer democracia que preze caracterizar-se por tal: o Princípio do Contraditório e da Ampla Defesa.

Desse modo, – pelo dedo se conhece o gigante – os supostos defensores de uma “democracia” nascente expõem a substância de que são constituídos os elementos mais notórios dos rebelados: o islamismo radical.

Vai se delineando a figura de um gigante, que desde as gloriosas Cruzadas estava adormecido. Estará ele despertando numa “primavera”? “Qui vivra verá”, quem viver verá ou o tempo dirá.
(Fonte: CNT diz que lei islâmica será a base de novo governo da Líbia. (http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/cnt-diz-que-lei-islamica-sera-a-base-de-novo-governo-da-libia/n1597312909919.html)
_____________ 
Nilo Fujimoto é colaborador da Agência Boa Imprensa

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Indignação contra a farsa dos “indignados”

Profanação: blasfema e bárbara destruição da imagem de Nossa Senhora de Lourdes (da igreja dos Santos Marcelino e Pedro al Laterano, via Labicana), durante a manifestação dos "indignados", no dia 15-10-11.


O que está por detrás desse “espontâneo” movimento que começa a se manifestar pelo mundo inteiro? Sua mais recente — e indignante — manifestação em Roma foi principalmente voltada contra Deus e a Virgem Santíssima com a profanação de imagens, revelando assim seu ódio contra a ordem católica das coisas.


Abel de Oliveira Campos (*)

Caro leitor, vale a pena ver na Internet o clipe no seguinte link http://pt.gloria.tv/?media=205626. E que também tem um no link endereço: www.pliniocorreadeoliveira.info/novidades.asp, de hoje, 17 de outubro.

Ele mostra o sacrílego atentado contra uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes, levado a cabo durante as manifestações dos tais “indignados” (foto). Houve também destruição de crucifixos. É para manifestar ódio contra Deus que eles estão se aglutinando? Tudo leva a crer que sim.
As suas manifestações “espontâneas” se multiplicam, segundo a mídia, por quase todas as partes do mundo. E circularam notícias — depois desmentidas — de que o grande financiador desse movimento seria o Dr. George Soros, arquimilionário investidor mundialmente conhecido.

De fato, manifestações como essas têm uma “espontaneidade” muito bem organizada. E muito bem financiada. É o que se deduz do depoimento de Vanessa Zettler, jovem manifestante brasileira residente nos EUA e que faz parte do movimento “Ocupe Wall Street” em Nova York “O comitê de comida oferece alimentação de graça [...] As pessoas que doam alimento e dinheiro são as que [...] não podem estar aqui”, disse ela (“Folha de S. Paulo”, 12-10-2011).

Curioso, não? Talvez a nossa compatriota tenha sido sincera demais... Primeiro ela fala da existência de um “comitê de comida”, o que pressupõe organização. Do contrário cada qual levaria seu lanche. E depois diz que os doadores “não podem estar aqui”? Por que não podem aparecer? O que está sendo escondido de nós nessas manifestações? É mais um enigma que fica no ar, à espera de explicação.

Nos recentes atos de vandalismo sacrílego em Roma, ao quebrarem crucifixos e imagens de Nossa Senhora — como mostra o citado clipe os “indignados” se desmascararam.

As aspirações comunistas e anarquistas dos organizadores do Fórum de São Paulo e dos chamados Fóruns Sociais não estão tão distantes dessas manifestações. É a velha esquerda que tenta sair da tumba, depois da depressão sofrida com a queda do Muro de Berlim e o rasgar da Cortina de Ferro, acontecimento este considerado tanto por Gorbachov quanto por Putin como “o maior desastre geopolítico do século XX”. Só que, para reerguer-se e tentar tirar do letargo as suas bases desanimadas e desnorteadas, a esquerda precisa se radicalizar e mostrar-se de corpo inteiro. Mas, ao fazê-lo, ela assusta e afasta aquela imensa parcela do centro, indispensável para a sua vitória.

Todo o mundo está realmente farto com o que a esquerda tem feito. A começar por expoentes da política brasileira que estão no cume do poder, passando pelos da União Europeia e terminando com Obama, que com sua política ambígua favorece habilidosamente aquilo que parece atacar.

E agora, num golpe de mágica, os que deveriam ser objeto da verdadeira indignação estão se apresentando como “indignados”... É outra farsa da esquerda que surge no horizonte.

É bom negócio para eles tomar a bandeira que deveria ser levantada contra si próprios por terem criado no mundo a situação de absurdo socialista, corrupção e desordem na qual vivemos. Eles canalizam assim, velhacamente, esse imenso DESCONTENTAMENTO pelo qual eles foram os responsáveis. Sua atitude assemelha-se à do ladrão que, após o roubo, grita “Pega ladrão”, a fim de desviar as atenções para outra direção...

Não excluímos que em meio a essas manifestações possa haver pessoas enganadas e de boa fé, exasperadas com a atual onda de corrupção que invade o mundo. Entretanto elas fazem o papel de inocentes úteis, para fins que ignoram. E na medida em que forem esclarecidas, se de fato estiverem de boa fé, deverão cair em si e retroceder.

Bom, não poderiam faltar alguns bispos esquerdistas que já estão apoiando esse movimento. Não vou citar nomes, basta ler os jornais. 

Em 1990, quando caiu o Muro de Berlim e o mundo se deu tardiamente conta do horror do regime comunista, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, na qualidade de presidente do Conselho Nacional da TFP, levantou a bandeira da verdadeira INDIGNAÇÃO. E o fez por meio do manifesto — publicado em vários jornais do País e do Exterior — intitulado Comunismo e anticomunismo na orla da última década deste milênio. A TFP apresenta uma análise da situação – no mundo – no Brasil.
O mesmo pode ser encontrado no seguinte endereço: 

http://www.pliniocorreadeoliveira.info/1990-02-14%20-%20Comunismo%20e%20anticomunismo%20na%20orla.asp


Convido-o, leitor, a fazer uma atenta leitura desse memorável manifesto, que em sua época alcançou grande repercussão no mundo inteiro. Publicado há mais de 20 anos, é mais atual do que nunca. Tire bom proveito dele. E algumas lições para analisar o que estamos começando a presenciar. 

___________________
(*) Abel Campos é colaborar da ABIM

domingo, 9 de outubro de 2011

Meio século de espera


Meio século de espera

Até agora, apenas carros fabricados antes da revolução de 1959 — em sua maioria, americanos — podiam ser comercializados em Cuba.
Até agora, apenas carros fabricados antes da revolução de 1959 podiam ser comercializados em Cuba.
Nilo Fujimoto
Você gostaria de viver num paraíso onde liberdade é apenas um sonho, onde todos são iguais (na miséria e no infortúnio) exceto os “mais iguais que os outros” e a fraternidade é o conluio entre os dirigentes.
Cuba é esse paraíso, a ilha da fantasia do socialismo latino-americano para o qual alguns se dirigem apenas de passagem, óbvio, para prestigiá-la e privar com “el comandante” e receber seus “conselhos” e os “bons” influxos de um ambiente resultante da aplicação brutal do ideal comunista.
No outro extremo, a realidade dos “proletários unidos” é outra, como se pode deduzir da notícia publicada na Folha de São Paulo ( 29/9/2011), sob o título “Cuba autoriza comercialização de carros”. Diz o vespertino que, com a edição digital da Gazeta Oficial (www.gacetaoficial.cu) de 28 de setembro último, o pobre “endinheirado” cubano poderá – após um espera de meio século (!) – realizar o que qualquer pessoa nos países não comunista pode: a livre comercialização de um simples veículo.
Segundo a reportagem da Folha,  a lei estabelece que “quem comprar ou vender carros na ilha deverá pagar um imposto de 4% sobre o valor do veículo. Os consumidores ainda deverão apresentar uma declaração de que o dinheiro usado para a compra foi obtido de forma legal. Até agora, apenas carros fabricados antes da revolução de 1959 — em sua maioria, americanos — podiam ser comercializados em Cuba.  Com a mudança, não haverá restrição de ano ou modelo para a compra, e será permitido que cada cidadão adquira mais de um carro.”
Triste situação a de nossos infortunados irmãos cubanos. Se não há nada para invejar do paraíso cubano, devemos sim recear a ditadura anunciada pelos dirigentes de esquerda no Brasil. Num passado não muito distante houve grupos armados que justificaram seus atos de terrorismo e formação de guerrilha arguindo não suportar viver em regime ditatorial. Porém, o que hoje não querem confessar – e estão ocupando atualmente as mais altas esferas políticas e sociais – é que a derrubada daquele regime tinha como meta o estabelecimento de um regime nos moldes cubanos e houvera logrado realizar não fosse a atuação de forças vivas anticomunistas.
Ocupou o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira um lugar de inegável destaque no panorama nacional e internacional como líder e orientador, intrépido na trincheira polêmica, paladino da luta anticomunista. Nossas homenagens pela passagem do décimo sexto ano de seu falecimento ocorrido em 3 de outubro de 1995. Maior homenagem, seguramente, é seguir defendendo os ideais por ele proclamado com tanta galhardia.