segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Grupos pastorais promovem uso de preservativos

Padres, freiras e leigos de pastorais e ONGs dependentes da CNBB distribuem preservativos condenados pela Igreja, conforme reportagem de “O Globo” (2-11-08). Nos documentos compulsados, esses grupos utilizam linguagem e fazem propostas que agridem abertamente a sensibilidade e a moral católica. A reportagem cita, entre outras, a ONG AAVE (Aids, Apoio, Vida, Esperança, de Goiânia, dirigida pela freira Margaret Hosty, coordenadora da pastoral da Aids no Centro-Oeste e ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que atua em 118 dioceses. O secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara, interrogado por “O Globo” afirmou “que há certas áreas de fronteira onde, se o religioso não participar, pode pecar por omissão”. Assim, ao invés de condenar a atuação de religiosos e leigos abertamente contrários à doutrina católica, o prelado preferiu dar uma resposta que procura, de algum modo, acobertá-la. Não será este um triste “sinal dos tempos”, indicando a gravidade da crise “progressista” dentro da Igreja?
(Agência Boa Imprensa)

Opositora de Putin denuncia envenenamento

Karinna Moskalenko (foto), advogada russa que defende opositores de Putin, denunciou que ela e sua família foram envenenadas com mercúrio. A polícia de Estrasburgo, cidade francesa onde reside Karinna, achou restos da substância tóxica no carro familiar. Como estava se sentindo mal, Karinna não viajou a Moscou, onde deveria participar de uma audiência sobre o assassinato da jornalista russa Anna Politkovskaya, que discrepava do governo ditatorial de Putin. Karinna também defende o ex-campeão mundial de xadrez Gary Kasparov, dissidente detido pelo fato de protestar contra o governo, e o industrial Mikhail Khodorkovsky, atualmente confinado na Sibéria. Parece ser mais um caso na longa escalada de eliminações criminosas de dissidentes, praticadas pelo Kremlin, de acordo com o velho esquema da extinta ditadura soviética.
(Agência Boa Imprensa)

domingo, 7 de dezembro de 2008

Perícia técnica mostra desonestidade de Lutero

Peritos e arqueólogos analisaram com critérios policiais o lixo das casas em que nasceu (foto), viveu e morreu o heresiarca Martinho Lutero, em Eisleben, Mansfeld e Wittemberg (Alemanha). O laudo técnico constatou a desonestidade do pai do protestantismo. Por exemplo, provou que ele mentiu dizendo ser filho de um “minerador pobre” cuja “mãe carregava toda a madeira nas costas até em casa”. Na verdade, o pai de Lutero dirigia fundições de cobre, tinha boas conexões com a administração real das minas, era prestamista e dono de terras. As casas eram de burgueses ricos. Em uma delas encontraram grandes cofres no porão. Os brinquedos que Lutero usou, poucas famílias podiam comprar. Os restos de comida são de iguarias ricamente preparadas, servidas em baixela de cerâmica turca. As seitas protestantes obviamente não gostaram dos resultados da análise...

(Agência Boa Imprensa)

Cruéis perseguições aos católicos da Índia

Seis bispos de Orissa (foto), na Índia, assinaram uma carta pastoral denunciando os morticínios de católicos que vêm ocorrendo na região há vários meses. Eles comparam os ataques sistemáticos dos pagãos indianos com as perseguições sofridas pelos primeiros cristãos no Império Romano, pela sua fidelidade à Igreja Católica e a Nosso Senhor Jesus Cristo. A “história mostrou que aquela perseguição, em última análise, reforçou a Igreja”. O caso patenteia mais uma contradição da esquerda católica: proclama-se a favor dos perseguidos, marginalizados, dos que sofrem injustiça. Seria, pois, o momento de ela elevar a voz no Brasil e no mundo em prol de nossos irmãos na fé, perseguidos na Índia, vítimas das piores formas de injustiça e de violência. Porém, ela permanece em silêncio. Na verdade, as razões que a esquerda católica aduz a favor dos “marginalizados” são meros pretextos para promover a revolução socialo-comunista.
(Agência Boa Imprensa)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Professores querem retorno da disciplina e das punições

Segundo a última pesquisa Pnad da ONU, o analfabetismo no Brasil está pior que na Bolívia. Outra pesquisa feita no Brasil pela Organização dos Estados Iberoamericanos mostrou que 83% dos professores desejam o retorno da disciplina nas escolas. 67,4% deles defenderam a expulsão de alunos. “Somos agredidos verbalmente pelos alunos diariamente”, disse Ricardo Pinto, professor de História em São Paulo. O presidente da CNTE (Confederação dos profissionais da educação), Roberto Franklin de Leão, declarou: “Estamos abandonados pelo Estado, sem condições adequadas de trabalho”. Wanderley Codo, pesquisador da Universidade de Brasília, acrescentou: “Não há limites para nada. A expulsão é necessária em alguns casos”. No ambiente de Revolução cultural permanente introduzido pelas esquerdas, o analfabetismo não acabará; além disso, a anarquia e a ignorância continuarão devastando as crianças brasileiras.
(Agência Boa Imprensa – ABIM)

Brasil: 3º consumidor mundial de drogas sintéticas

O Brasil ficou em terceiro lugar num dos piores rankings do mundo: o dos consumidores de drogas sintéticas, como ecstasy. Os dados são do Escritório da Organização das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC). Em primeiro lugar está a Argentina, o que leva a supor um obscuro comércio entre ambos os países. O diário “La Nación”, de Buenos Aires, informou a existência de laboratórios clandestinos na capital platina. Outro laboratório foi descoberto no Chile, e mais dois na Colômbia. O diretor do UNODC, o italiano Antonio Maria Costa, denunciou a falsa idéia de se tratar de drogas “inofensivas”. Os viciados acreditam obter, mediante os entorpecentes, maior “confiança, sociabilidade e energia”; mas na prática vão sofrer “graves problemas mentais e dano cerebral”.
(Agência Boa Imprensa – ABIM)

A sabedoria do homem do campo

Pe. David Francisquini (*)

Costumo, por ocasião dos festejos do Imaculado Coração de Maria e de Nossa Senhora Aparecida, visitar nosso meio rural, ocasião em que procuro ajudar as famílias com conselhos, bênçãos das casas, dos animais e doação de objetos de piedade. O contato com as almas depende da receptividade de cada lar, mas – em princípio – boa parte do tempo é dedicada aos assuntos do dia-a-dia das pessoas e suas famílias. Ouço de tudo um pouco, deixando as pessoas falarem do que gostam ou necessitam, e vou respondendo de acordo com os princípios do Evangelho.

Em minha mais recente andança, o tema dominante foi a seca: as pedras do fundo dos rios aparecendo, os pastos ressequidos pelo sol causticante, a terra batida e erodida, os animais à procura de alimento e de água, as maritacas barulhentas buscando frutos; mais além, bandos de urubus rodeiam animais mortos, um lagarto ou uma cobra se contorcendo à procura de uma presa. Contemplando os campos vazios de moradores, surgiu em meu espírito a idéia de abandono, de falta de vida, de indolência, de interesse e de progresso.

Em tempos não muito longínquos, essa mesma região era próspera e seus habitantes negavam-se a receber um cargo público, porque era possível enriquecer-se no campo. Havia fartura e facilidade de se obter dinheiro. Hoje no entanto alastra-se a pobreza e as pessoas vão para as cidades já abarrotadas, em busca de dias melhores, tendo que morar em conjuntos habitacionais pobres de arquitetura e de urbanismo, verdadeiros pombais, quando não em favelas, passando a freqüentar botequins, em torno dos quais grassam as drogas, a prostituição e a violência.

Da infertilidade dos campos, transpus-me para a pior das secas, que é a espiritual, observada em nossas cidades, freqüentemente mergulhadas no caos moderno, onde vivem, no mais das vezes, pessoas sem brilho, pela ausência da graça divina. Sem sorriso nos lábios, com semblantes melancólicos, desesperançados; pessoas vestidas de maneira ridícula, sem recato e elegância. Em suas fisionomias transparecem a angústia de andar sem rumo e a falta de perspectiva de vida. Atacadas pelos vícios e pelos demônios, como urubus que avançam sobre a carniça, essas almas deixam-se sucumbir, porque estão religiosamente desorientadas.

Para resolver o problema do campo, notei na sabedoria campestre –– fruto do silêncio e da reflexão –– uma ciência peculiar, digna de ser registrada, tanto mais quanto Nosso Senhor Jesus Cristo ilustrou muito de sua doutrina nos Evangelhos com exemplos da natureza: o semeador que semeia a boa semente; o homem mau que semeia a cizânia; o fermento que leveda a massa; o sal que salga e a luz que ilumina; os lírios do campo que não trabalham, nem fiam...

O meu interlocutor calmo, ponderado, com seu cigarro de palha, não tardou a surgir. Juntos, refletimos sobre a comunicação das águas do solo com as do subsolo e sua comunicação com a atmosfera em forma de vapor. E como tal relacionamento propiciava a formação do clima necessário para que haja vida na terra. Elucubramos ainda como o acontecer na ordem estabelecida por Deus, e trabalhada pelo talento do homem, poderia conduzir a civilização do campo a nobres empreendimentos. Numa transcendência, subimos ao mirante de Deus, ou seja, à ordem sobrenatural.
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(*) Sacerdote da igreja do Imaculado Coração de Maria – Cardoso Moreira (RJ)