quarta-feira, 31 de março de 2010

Que utilidade há no Meu sangue?

• Pe. David Francisquini *
Ao meditarmos o mistério da Paixão de Nosso Senhor Cristo cravado no madeiro da Cruz, salta-nos uma pergunta: por que Nosso Senhor — a própria inocência, que passou a vida fazendo o bem — tem morte tão cruel e é abandonado por todos, exceto por Nossa Senhora?

Ele não só disse, mas acompanhou com o exemplo de sua dolorosa Paixão que não se pode amar mais alguém do que dar a vida por ele. Assim, Nosso Senhor nos amou com infinito amor, e depois de nos ter amado, ofereceu-se a Si mesmo como vítima imaculada e resplandecente.

A divina oblação pelos nossos pecados nos remiu, abriu as portas do Céu e, ao mesmo tempo, nos concedeu os meios eficazes para aplicar sobre nós os frutos de sua Paixão: os sacramentos. Deus se compadece de nós mais do que nós mesmos. E infinitamente mais do que as nossas próprias mães, que nunca se esquecem do fruto de suas entranhas.

E, ainda que o fizessem, “Eu nunca me esquecerei de ti”, diz o próprio Deus. (Is. 49, 15). Outras figuras nos livros sagrados que nos mostram o desvelo de Deus pelos homens são os campos férteis, os prados ensolarados, os regatos, as fontes, os vinhedos e o pastor de ovelhas que com cuidado apascenta seu rebanho.

Jesus Cristo é o verdadeiro Pastor. Ele instituiu — qual rochedo inabalável junto às águas tempestuosas — a Santa Igreja Católica Apostólica Romana, com a promessa de que as portas do inferno nunca prevalecerão contra Ela. Cumulou-a da cura das almas, a economia da graça divina, das armas espirituais para combater o mal e promover o bem.

Tal como o pastor zeloso por seu rebanho, a Santa Igreja afugenta os lobos e os perigos que nos rondam. Infunde-nos pelo Batismo a vida sobrenatural e purifica nossas consciências das obras mortas; concede-nos o privilégio inaudito da Confissão, que restaura a graça perdida pelo pecado mortal; fortalece-nos com uma graça que sequer os anjos têm: a sagrada Eucaristia.

Ezequiel profeta diz: “Dar-vos-ei um coração puro, e um novo espírito porei no meio de vós; tirarei o coração de pedra de vosso corpo e vos darei um coração de carne. Colocarei o meu espírito em vosso interior, e farei que caminheis em meus preceitos, guardando e praticando meus mandamentos”. (Ez. 36; 26).

Devido ao pecado original e às nossas faltas atuais — sobre cuja malícia nunca é demais insistir —, seríamos incapazes de apetecer essa vida divina. Quem no-la proporciona é o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo, pelos merecimentos de sua dolorosa Paixão e Morte de cruz.

Como um sol que se põe a brilhar no firmamento das almas, Ele abriu para o homem uma perspectiva cheia de esperança e de certeza. Nossa salvação — bem ao contrário do que sucedia no mundo antigo — tornou-se muito mais fácil com a Paixão. Com a Nova Lei, só se perde quem quiser.

Distante de Nosso Divino Salvador, o mundo neopagão de nossos dias vive inutilmente à procura do gozo da vida, da felicidade já, agora e para sempre... Com isso, de que adiantou Nosso Senhor ter sofrido e padecido a morte de cruz com padecimentos inenarráveis, a ponto de exclamar: “Deus meu, Deus meu, por que me abandonastes?”

Na morte de Nosso Senhor, os elementos da natureza se desencadearam: o sol se velou, a terra estremeceu, os sepulcros dos mortos se abriram e houve desolação em toda a parte. Por quê? — “Povo meu, que te fiz eu, em que te contristei? Como paga de todos esses bens, tu preparaste uma Cruz para teu Salvador? Que mais deveria fazer que não tivesse feito?”

A exemplo dos Apóstolos, também nós devemos procurar a Virgem das Dores, em quem encontraremos a bondade, a misericórdia, o perdão e a clemência. Arrependamo-nos sinceramente, confessemos com toda a confiança os nossos pecados diante de um sacerdote e aproximemo-nos da sagrada mesa da Eucaristia. Assim teremos aproveitado a Semana Santa, e, quiçá, a vida como peregrino nesta Terra.
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* Sacerdote da igreja do Imaculado Coração de Maria, Cardoso Moreira – RJ

Internet e celulares geram patologias psiquiátricas

Na Coréia do Sul, um casal viciado em Internet deixou sua filha de três meses morrer, por desidratação e desnutrição, devido a falta de cuidados. Enquanto isso acontecia, o casal passava o dia no cybercafé, era fanático do jogo online Prius e – pasmem! – “criava” uma “filha virtual” no cybercafé. Em outro cybercafé da cidade de Kwangju, um jovem de 24 anos morreu após passar 86 horas ininterruptas diante do videogame. Especialistas incluem fatos como esses no crescente número de patologias psiquiátricas ligadas à Internet, que se somam às decorrentes do uso excessivo de celulares por pessoas que interrompem o relacionamento normal com os vizinhos, preferindo manter contatos eletrônicos longínquos.
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(Agência Boa Imprensa)

China: enfrentamento católico à perseguição comunista

O Padre Giovanni Battista Luo foi preso pela polícia chinesa na diocese de Mindong (Fujian), junto com seis outros sacerdotes jovens, pelo “crime” de organizar um acampamento para 300 estudantes universitários pertencentes à Igreja Católica – dita “clandestina”, porque não obedece à cismática “Igreja Patriótica”, que é uma caricatura criada pelo Partido Comunista. A polícia invadiu o acampamento e ordenou seu fechamento, mas os sacerdotes recusaram-se a obedecer. Os religiosos deram liberdade para os estudantes voltarem às suas casas, mas só 20 deles o fizeram. A polícia ficou impressionada, e na ocasião não ousou prender ninguém. Por fim, em março o Pe. Luo foi encarcerado num “hotel” (prisão dissimulada) de Fuan. Ele havia declarado estar “pronto para ir à prisão”, e que estava “orgulhoso de ser um sacerdote católico, desejoso de professar a fé até com os atos”. E acrescentou: “Serei feliz se puder servir de testemunha de Cristo e imitar o exemplo de tantos santos mártires”.
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(Agência Boa Imprensa)

segunda-feira, 22 de março de 2010

Marcha contra o aborto e o PNDH-3

  • Paulo Roberto Campos
Organizada pelo Comitê Estadual do Movimento Nacional em Defesa da Vida – Brasil sem Aborto (São Paulo), a 4ª Marcha em Defesa da Vida ocorreu
no dia 20 p.p., com muito êxito, contando com aproximadamente 8 mil manifestantes.
Neste ano, houve também uma passeata desde a Câmara Municipal até a Praça da Sé da capital paulista, lugar da concentração. No percurso, os anti-abortistas fizeram desfilar um “tsunami” de faixas e cartazes contra o aborto (fotos abaixo) e bradaram slogans como este:
“Homens de Brasília
Prestem atenção!
Quem libera o aborto
O meu voto não tem não!”

Muitos manifestantes não portavam faixas e cartazes, mas usavam camisetas com dizeres anti-aborto, como esses nas fotos abaixo.







Na Praça da Sé, o grande ato público foi aberto pela Dra. Marília de Castro (foto ao lado), coordenadora estadual do Movimento. No palanque, diversos líderes anti-abortistas revezaram-se conclamando os presentes à luta contra a implantação do aborto no Brasil. Além alertar para o perigo da aprovação do Projeto de lei nº 1.135/91 (que permitiria o aborto até mesmo no 9º mês), muitos oradores enfocaram a questão do direito humano fundamental (o direito à vida), numa clara alusão ao Decreto 7037/2009, assinado pelo presidente Lula e seus ministros no dia 21 de dezembro último, o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3).

Tal decreto ditatorial é um “pacote” disforme repleto de normas desumanas, no qual o governo tenta “embrulhar” os brasileiros incautos. Assim, ele visa abater uma série de valores morais; desagregar a instituição familiar (por exemplo, instituindo o “casamento” homossexual e defendendo a prostituição); abolir o direito de propriedade; proibir o direito de ostentar símbolos religiosos etc. Apenas um ser é destituído de todo e qualquer direito: o nascituro. Este, segundo os signatários do decreto — sobretudo o principal deles —, não tem sequer o direito de nascer, podendo ser arrancado do ventre materno e jogado no saco de lixo. Na foto abaixo, faixa da associação Nascer é um Direito com referência direta vinculando o PNDH-3 ao aborto e na foto seguinte, faixa com uma referência indireta.
Nem o forte calor desse último dia de verão afugentou os manifestantes anti-abortistas, que permaneceram até o fim do ato para não perder nenhum dos oradores. O último deles a fazer uso da palavra, foi o diretor da Human Life Internacional para países de língua portuguesa, Raymond de Souza (foto abaixo), que veio dos Estados Unidos especialmente para participar da Marcha. Ele contou que por ocasião do encontro do presidente Lula com seu “companheiro e aborteiro”, o presidente Obama, eles fizeram pactos não para defender a família — o que seria apropriado a chefes de Estado —, mas para implementar o aborto em países do terceiro mundo. A mesma coisa fez a Secretária de Estado americano, a Sra. Hillary Clinton, quando de sua recente vinda ao Brasil, tratando do “controle da natalidade” nesses países. Em seu discurso, o orador mandou uma contundente mensagem para Lula: “Senhor Presidente, o governo existe para proteger o bem comum, para proteger a vida de todos os cidadãos, e não para assassiná-los por meio do aborto”. E terminou bradando a plenos pulmões com toda multidão ali presente: “Um, dois, três, / quatro, cinco mil, / pra´ salvar nossas crianças nós paramos o Brasil!”
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(*) O autor é colaborador da ABIM

quinta-feira, 18 de março de 2010

Santa Maria Goretti — Parte II

Na urna, restos mortais da santa mártir da pureza

• Pe. David Francisquini*

Nessa época em que as praias são tomadas pelo neopaganismo que estadeia toda corrupção da civilização moderna, o caso de Santa Maria Goretti é modelar: uma pequena virgem entrega a sua vida a Deus para não perder aquilo que ela mais amava, mais do que a luz de seus olhos, mais do que a sua própria existência, aquela virgindade que se aprende a amar como o dom mais precioso da vida, quando se tem uma alma verdadeiramente eucarística.

Lendo sua vida, salta-nos uma pergunta: Como puderam seus pais analfabetos colher o inesperado tesouro de santidade em um de seus filhos? A Igreja usufruía naqueles tempos de uma situação na qual os homens regiam suas vidas sob a influência benfazeja das Leis de Deus.

Santa Maria Goretti nasceu num ambiente preservado, onde não havia evanescido a noção do bem e do mal. Seus pais ensinaram aos seis filhos o catecismo, ensinaram-lhes a rezar, a fazerem a primeira Comunhão. Reunidos, eles rezavam a oração da manhã e da noite.

Além de terem a vida muito ocupada na lida do dia, para proverem o sustento da casa, os pais eram exemplares. Aos domingos, caminhavam duas horas para assistir a Santa Missa, enfrentando as intempéries próprias de cada estação.

Com tal programa familiar, pode-se ainda perguntar: Como Santa Maria Goretti conseguiu trilhar a avenida da alta santidade sem a concorrência de nenhum sábio e experiente educador, a ponto de deixar perplexos os promotores de sua canonização?

Viveu ela num lar inteiramente cristão. Sua mãe, quando solteira, teve de trabalhar em casas de família para tirar o seu sustento, e com isso teve de tomar cuidado com os perigos de se perder. Possuía ela uma consciência reta e bem formada na noção do bem e do mal.

Soube ela transmitir à filha o senso do dever para com Deus que vê todas as coisas. Certo dia, a filha se escandalizou com conversas que ferem os ouvidos inocentes. Contudo, a mãe soube dizer à filha que se cuidasse para dominar suas expressões, a fim de não chocar as pessoas.

Seus pais a chamaram Maria para ter uma poderosa padroeira no Céu, e, cheios de zelo, levaram-na a pia batismal apenas 24 horas após o nascimento a 19 de outubro de 1890. E Maria foi crescendo em graça e santidade. Todos os olhares recaíam sobre sua beleza, sobretudo da alma.

O sobrenatural como um perfume se emanava dela. Daí o ódio do assassino que a todo custo queria fanar a beleza resplandecente de sua castidade. Gostava de estar sempre ocupada e serviçal. Pronta para qualquer empresa, não tendo medo de sacrifícios e de renúncias.

O próprio Nosso Senhor dirigia sua alma com inspirações, graças e dons. As primeiras palavras que aprendera ainda balbuciando foram os nomes de Jesus e Maria. Seus primeiros ósculos foram para a Santíssima Virgem. Sua primeira palavra pela manhã era Ave Maria!
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*sacerdote da igreja do Imaculado Coração de Maria, Cardoso Moreira - RJ

Muitas horas diante da TV encurtam a vida

Assistir demais à TV encurta a vida das pessoas, revelou estudo de especialistas australianos publicado em “Circulation”, revista online da Associação Americana do Coração dos EUA. Em média, cada hora diária diante da TV aumenta em 18% a mortalidade por doenças cardiovasculares, e em 11% a mortalidade por outras causas. O estudo acompanhou 8800 pessoas maiores de 25 anos durante seis anos e meio.
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(Agência Boa Imprensa)

televisão

Miséria cubana tornou-se indisfarçável

A miséria de Cuba atingiu dimensões abismáticas. A rede de água e esgotos não recebe manutenção há meio século. No aeroporto de Havana, telas ainda exibem clips de propaganda da companhia aérea AirComet, falida há anos, pois não há quem desligue o vetusto anúncio. Mais da metade da água potável não chega ao destino, devido à decrepitude da rede pública. O governo afirma consertar 18.000 vazamentos por mês, mas a situação é “insustentável”, confessou o próprio diário oficial “Granma”. As estradas estão intransitáveis, mas a produção local de asfalto é de apenas um milhão de toneladas, insuficiente para uma demanda de 19 milhões. 94% dos trilhos e das locomotivas estão inutilizáveis. A produção de coco em 2009 foi 80% menor que a de 1990. “Em Cuba perdemos até o costume de trabalhar”, comentam os frustrados habitantes da ilha-prisão. Eis algumas das mazelas inevitáveis do comunismo, agora faceiramente rebatizado como “socialismo do século XXI” por Chávez, outro ditador a caminho do colapso.
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(Agência Boa Imprensa)

quarta-feira, 3 de março de 2010

Santa Maria Goretti — Sagacidade e força


    • Pe. David Francisquini*

Na sua infinita sabedoria, Deus dotou a natureza com admirável perfeição: os mais fracos servem aos mais fortes e os inferiores aos superiores, resultando numa excelência que dá equilíbrio e grandeza à criação. Sabe-se que os coelhos se reproduzem muito para servir de alimento a outros animais. Encanta-nos observar os pássaros. Quando um deles é atacado pelo predador, surgem seus congêneres para defendê-lo.

Quem nunca se maravilhou com o lado pitoresco de um cachorro puxando um pequeno trenó que desliza sobre a neve, ou — versão nacional de nosso interior — de um cabrito puxando uma carrocinha com crianças? Ao cão, Deus lhe deu o faro aguçado, além de audição apuradíssima para perceber sons inaudíveis aos nossos ouvidos. O cachorro sente mais ele mesmo sob os cuidados do dono.

O gato gosta de agrado e sempre se manifesta de forma a cativar aqueles que habitam a residência onde ele vive. Ostenta-se de forma afetiva com o seu ronronar, com seus trejeitos no convívio da casa. Ele sempre se comporta bem dos embaraços que se lhe apresentam.

Se Deus assim favoreceu os animais irracionais, como Ele se esmerou quanto ao homem, criado à Sua imagem e semelhança, e, portanto, capaz de levar vida superior e excelente! Afinal, não somos todos beneficiados pela vida da graça, protegida e majorada pelos sacramentos?

Quem consegue analisar o olhar misterioso de um gato e saber o que ele planeja? Suas presas costumeiras tremem ao perceber seu olhar. Contudo, o gato e o cachorro não se suportam. Basta uma brincadeira de mau gosto entre eles para despertar seus instintos. A grande arma do gato é a sua pata dianteira em riste próxima ao focinho do cachorro...

Tais considerações me ocorreram ao analisar a vida de Santa Maria Goretti [pintura no alto]. Ela reúne em seu espírito uma agilidade pouco comum. Ainda menininha, ajudava os pais nos afazeres da casa e do campo. E fazia tudo isso com alegria contagiante.
Rezava contemplando as estrelas e as maravilhas criadas por Deus. Assim, aos poucos forjou seu caráter até o momento de sua grande prova. Aos 12 anos, enfrentou um homem devorado pela luxúria e por outros vícios — um monstro —, de cujas mãos ela escapou vitoriosa.

Maria Goretti soube edificar sua casa sobre a rocha firme. Veio a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos que investiram contra aquela casa. Ela não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. (Mt VII, 25). Foi sábia, forte, destemida e altaneira. Soube vencer a mais furiosa tempestade, a do enlouquecido homem que queria arruinar a sua vida.

Ela não demonstrou medo ante o perigo de perder a vida, pois sabia que nada poderia contra sua alma. Seu único temor era ofender a Deus. Ela colocou em prática as palavras do Divino Mestre: seguir o seu exemplo e trilhar o seu caminho. Sua fé e ousadia não são inferiores às das virtudes praticadas pelas primeiras mártires lançadas nas arenas e devoradas por feras.

Em razão de sua fé e de sua vida temperante, soube ela encontrar energia e confiança em Deus, não cedendo ao ataque do monstro. Quem consegue penetrar no olhar de uma menina com aquela sagacidade e força? Nada há de mais belo que o olhar dela. Quanta sabedoria, quanta contemplação, quanta visão da realidade! Diante do pecado sentiu-se cheia de força, preferindo morrer a se entregar.

Faz lembrar a leveza, o encanto e a sagacidade do gato — o faro, a coragem — e o ímpeto do cachorro. Guardou o que mais estimava: a inocência e a virgindade.

De onde lhe veio a força senão da Eucaristia e da Virgem Mãe, Rainha das virgens? Quando o punhal assassino penetrou desapiedadamente em seu corpo, a sua alma se elevou Àquela que é a Mãe de Deus.
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*sacerdote da igreja do Imaculado Coração de Maria, Cardoso Moreira - RJ

Cidades lituanas entronizam Jesus Cristo como Rei

A pequena cidade de Salcininkai, na Lituânia, entronizou “Jesus Cristo como rei de nossa cidade, e declarou solenemente que Ele é seu soberano e protetor” [foto]. As palavras são do prefeito da cidade, Zdzislav Palevic. “Durante este período difícil, quando a crise atinge todo o mundo, o papel de Jesus é importante não apenas para a vida das pessoas, mas também para a vida política e cultural”, proclama o ato de entronização, aprovado por unanimidade pela Câmara de Vereadores local. Salcininkai imitou Vilnius, a capital, primeira cidade do país a entronizar Cristo como Rei da cidade. A pequena nação lituana, que sofreu a opressão da tirania soviética, é agora hostilizada pela União Européia em virtude de sua catolicidade e de sua resistência a leis imorais, como a do chamado “casamento” homossexual.
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(Agência Boa Imprensa)