- Paulo Roberto Campos
Organizada pelo Comitê Estadual do Movimento Nacional em Defesa da Vida – Brasil sem Aborto (São Paulo), a 4ª Marcha em Defesa da Vida ocorreu
no dia 20 p.p., com muito êxito, contando com aproximadamente 8 mil manifestantes.
Neste ano, houve também uma passeata desde a Câmara Municipal até a Praça da Sé da capital paulista, lugar da concentração. No percurso, os anti-abortistas fizeram desfilar um “tsunami” de faixas e cartazes contra o aborto (fotos abaixo) e bradaram slogans como este:no dia 20 p.p., com muito êxito, contando com aproximadamente 8 mil manifestantes.
“Homens de Brasília
Prestem atenção!
Quem libera o aborto
O meu voto não tem não!”
Muitos manifestantes não portavam faixas e cartazes, mas usavam camisetas com dizeres anti-aborto, como esses nas fotos abaixo.
Na Praça da Sé, o grande ato público foi aberto pela Dra. Marília de Castro (foto ao lado), coordenadora estadual do Movimento. No palanque, diversos líderes anti-abortistas revezaram-se conclamando os presentes à luta contra a implantação do aborto no Brasil. Além alertar para o perigo da aprovação do Projeto de lei nº 1.135/91 (que permitiria o aborto até mesmo no 9º mês), muitos oradores enfocaram a questão do direito humano fundamental (o direito à vida), numa clara alusão ao Decreto 7037/2009, assinado pelo presidente Lula e seus ministros no dia 21 de dezembro último, o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3).
Tal decreto ditatorial é um “pacote” disforme repleto de normas desumanas, no qual o governo tenta “embrulhar” os brasileiros incautos. Assim, ele visa abater uma série de valores morais; desagregar a instituição familiar (por exemplo, instituindo o “casamento” homossexual e defendendo a prostituição); abolir o direito de propriedade; proibir o direito de ostentar símbolos religiosos etc. Apenas um ser é destituído de todo e qualquer direito: o nascituro. Este, segundo os signatários do decreto — sobretudo o principal deles —, não tem sequer o direito de nascer, podendo ser arrancado do ventre materno e jogado no saco de lixo. Na foto abaixo, faixa da associação Nascer é um Direito com referência direta vinculando o PNDH-3 ao aborto e na foto seguinte, faixa com uma referência indireta.
Nem o forte calor desse último dia de verão afugentou os manifestantes anti-abortistas, que permaneceram até o fim do ato para não perder nenhum dos oradores. O último deles a fazer uso da palavra, foi o diretor da Human Life Internacional para países de língua portuguesa, Raymond de Souza (foto abaixo), que veio dos Estados Unidos especialmente para participar da Marcha. Ele contou que por ocasião do encontro do presidente Lula com seu “companheiro e aborteiro”, o presidente Obama, eles fizeram pactos não para defender a família — o que seria apropriado a chefes de Estado —, mas para implementar o aborto em países do terceiro mundo. A mesma coisa fez a Secretária de Estado americano, a Sra. Hillary Clinton, quando de sua recente vinda ao Brasil, tratando do “controle da natalidade” nesses países. Em seu discurso, o orador mandou uma contundente mensagem para Lula: “Senhor Presidente, o governo existe para proteger o bem comum, para proteger a vida de todos os cidadãos, e não para assassiná-los por meio do aborto”. E terminou bradando a plenos pulmões com toda multidão ali presente: “Um, dois, três, / quatro, cinco mil, / pra´ salvar nossas crianças nós paramos o Brasil!”
Outras fotos do ato, vide http://blogdafamiliacatolica.blogspot.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário