A miséria de Cuba atingiu dimensões abismáticas. A rede de água e esgotos não recebe manutenção há meio século. No aeroporto de Havana, telas ainda exibem clips de propaganda da companhia aérea AirComet, falida há anos, pois não há quem desligue o vetusto anúncio. Mais da metade da água potável não chega ao destino, devido à decrepitude da rede pública. O governo afirma consertar 18.000 vazamentos por mês, mas a situação é “insustentável”, confessou o próprio diário oficial “Granma”. As estradas estão intransitáveis, mas a produção local de asfalto é de apenas um milhão de toneladas, insuficiente para uma demanda de 19 milhões. 94% dos trilhos e das locomotivas estão inutilizáveis. A produção de coco em 2009 foi 80% menor que a de 1990. “Em Cuba perdemos até o costume de trabalhar”, comentam os frustrados habitantes da ilha-prisão. Eis algumas das mazelas inevitáveis do comunismo, agora faceiramente rebatizado como “socialismo do século XXI” por Chávez, outro ditador a caminho do colapso.
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(Agência Boa Imprensa)
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