sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Os direitos de Deus e a distorção dos direitos humanos


Pe. David Francisquini *

Deus deu inteligência ao homem — criado à sua imagem e semelhança — para que ele pudesse conhecer as coisas de maneira racional. Contudo, as diretrizes fundamentais das ações humanas, através das quais se conhece o bem e o mal sem necessidade de recorrer à Lei positiva divina, estão gravadas indelevelmente no seu coração pela Lei natural.

Tal noção é que o faz discernir, por exemplo, que é errado matar, pois somente Deus é o senhor da vida e da morte.

Pelo mero uso da razão, o homem pode chegar ao conhecimento dos seus deveres para com Deus e o próximo. Foi o caso de Aristóteles, que sem o conhecimento do Decálogo teve noção exata de um Deus uno, transcendente, imutável, absoluto, imaterial, imóvel. Na hora de sua morte, o filósofo pediu misericórdia a esse motor imóvel que movia todas as coisas.

Mesmo sem conhecimento da Igreja Católica, o homem recebe as graças suficientes para atingir seu fim último que é Deus, e em todas as nações pagãs conservou-se a idéia básica de se viver retamente e de um juízo pautado pelas regras do Criador.

Assim como no Universo existem leis que regulam e ordenam tudo quanto nele existe, também há normas e leis para regular as ações do homem. Caso ele não as siga, torna-se um degenerado. O homem conhece seus deveres e obrigações do mesmo modo como a andorinha constrói instintivamente seu ninho e protege seus filhotes.

A Lei natural não é fruto do raciocínio humano, mas mandamento divino, vontade imperativa de Deus posta na natureza, que o homem pela razão conhece em cada caso. Daí desabrocha sua consciência, sua noção de que agindo de determinado modo erra, enquanto de outro faz o bem.

Com a queda de nossos primeiros pais Adão e Eva, agravados pela decadência do gênero humano surgiram a idolatria e o panteísmo, a perda da noção da existência do bem e do mal, bem como a idéia de um Deus uno e criador que premia ou castiga.

A razão obscurecida, a vontade enfraquecida e a sensibilidade embrutecida pelo pecado original cederam lugar à barbárie do mundo antigo. Por misericórdia, Deus revelou os Dez Mandamentos — explicitação da Lei natural — nos quais está contida a lei máxima do amor a Deus e ao próximo, resumo de toda a lei e dos profetas.

Sem dúvida, o homem está sujeito à ignorância, à má formação e aos maus exemplos; mas a boa consciência se forma pelo conhecimento dos deveres, pelo convívio entre os bons, pela solução das dúvidas, pela sinceridade no julgar a si mesmo, pela tranqüilidade do dever cumprido. A isso são somados os bens sobrenaturais oferecidos pela Igreja.

Pois bem. Se isso se passa no âmbito individual, o que dizer num grupo social ou no próprio Estado? Que mal, que ruína para uma nação quando leis atentatórias à Lei natural e aos Dez Mandamentos obrigam os cidadãos a se revoltar contra Deus! Nesse caso, diz São Paulo, cumpre obedecer antes a Deus que aos homens...

No Brasil, o PNDH-3 (Plano Nacional dos Direitos Humanos), entre outras coisas, visa implantar o aborto, legalizar o maldito “casamento” homossexual, abolir os símbolos religiosos dos lugares públicos, oficializar a prostituição e cercear a liberdade religiosa. Tudo de modo a tornar criminoso quem “discriminar” tais aberrações e vícios.

         Ademais, a pretexto de uma igualdade mal interpretada, o PNDH-3 limita e até abole o direito de propriedade inerente à natureza livre do homem, que sabedor de que amanhã precisará dos bens dos quais hoje usufrui, pode e deve fazê-los prosperar e guardar para as necessidades de um futuro incerto. Até as formigas o fazem...

Negar isso é tornar o homem escravo. Por que então falar de direitos humanos nesse PNDH-3? Na verdade, o que vemos nele é uma revolução cultural contrária à própria natureza humana, aos Mandamentos de Deus e, portanto, aos próprios direitos humanos que seus idealizadores propalam defender!
______________
(*) Sacerdote da igreja do Imaculado Coração de Maria, Cardoso Moreira - RJ

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Parlamento Europeu discute proteção dos menores contra o abuso sexual


Heitor Abdalla Buchaul (*)

Entre os dias 28 e 29 de setembro realizou-se no Parlamento Europeu, sob o patrocínio da Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos audiência pública sobre o tema: Combate ao abuso e exploração sexual de crianças e à pornografia infantil.

Durante toda a conferência foram apresentados dados estarrecedores com relação ao tema abordado. Em média são recebidas em torno de 160 denúncias mensais sobre a existência de sites pedopornográficos; a comissão européia estima que entre 10% e 20% das crianças do Continente europeu estejam em risco de serem alvo desse tipo de abuso.

Em nossos dias 75% das crianças entre 6 e 17 anos utilizam a Internet e segundo pesquisas, 60% dos pais temem que seus filhos sejam vítimas de solicitações com fins sexuais, pois os pedófilos costumam agir mediante fóruns de discussão on-line para contatar potenciais vítimas.

Grande parte do seminário ocupou-se de dados técnicos e de pesquisas, legislações, etc, mas pouquíssimo se falou da verdadeira causa da crescente onda de imoralidade que atinge o mundo moderno e conseqüentemente as crianças.

Por exemplo, a Convenção das Nações Unidas relativa aos direitos da Criança de 1989 prevê em seu art. 34 que todos os Estados-Membros devem proteger a infância contra “Todas as formas de exploração e violência sexual”. Contudo, não é o contrário do que vemos, mesmo nas ruas em outdoors cada vez mais imorais? Em filmes? Na televisão? Não é uma violência expor tudo isso sem controle aos olhares dos inocentes?

Foi interessante a declaração de uma psicóloga alemã que por mais de 20 anos trabalhou com crianças vítimas de abuso: “As crianças precisam de adultos que se ocupem delas, muitas vezes seus pais não têm tempo... deixam seus filhos em mãos de estranhos [...] A infância está em perigo”. Em outros termos, a degradação da família, as famílias monoparentais, toda a visão de mundo moderna, em que as mulheres foram progressivamente incentivadas a trabalhar fora do lar, a fazer carreira profissional, prejudica em todos os níveis a educação de seus filhos.

Durante esses dois dias de discussão somente uma pergunta girou em torno da verdadeira causa do aumento desse tipo de abusos: “Não seria e permissividade hodierna a verdadeira causa de tudo isso? Por que um dia após completar 18 anos as pessoas perdem essa proteção tão discutida aqui?”. Não houve resposta para essa pergunta.

O que nossa sociedade poderia esperar da crescente revolução cultural surgida na Universidade de Sorbonne em 1968? Sob o lema “É proibido proibir”, as pessoas são levadas a seguir seus piores impulsos, a noção de bem e de mal é abandonada.

Portanto, a verdadeira proteção só virá quando as verdadeiras causas forem eliminadas, as famílias se fortalecerem e Deus colocado no lugar a que tem direito na sociedade civil. Mas quanto a isso, podemos seguir confiantes, pois foi prometido por Nossa Senhora em Fátima. Aguardemos, lembrando também a terrível sentença de Nosso Senhor: “Mas ai daquele que escandalizar um desses pequeninos que em mim crêem. Melhor lhe fora suspender a mó de um moinho ao pescoço e se lançar no fundo do mar”.
_______________
(*) Heitor Abdalla Buchaul é colaborar da ABIM

China: reações contra o regime comunista multiplicam-se

Autoridades municipais chinesas estão realizando muitas expropriações de cidadãos comuns. Esses procedimentos socialistas têm levado cidadãos desesperados a se suicidarem, porém muitos juraram defender suas propriedades com a vida. “Eu tive que ficar olhando, enquanto tratores demoliam a minha propriedade”, disse o empresário Gu Kui. [foto] Na cidade de Zhengzhou, leste da China, mulher de 45 anos de idade foi morta quando uma escavadeira a arrastou para fora do andar superior de seu restaurante, onde ela havia se entrincheirado para protegê-lo. A rebelião grassa contra o comunismo, e o governo central procura dominar dezenas de milhares de revoltas populares para evitar que elas se transformem num movimento mais amplo de contestação do próprio regime marxista.
________________
Agência Boa Imprensa

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

“Atestado de Bons Antecedentes”

Hélio Dias Viana (*)
Universalmente conhecido, o Atestado de Bons Antecedentes é conferido pela autoridade policial competente àqueles que dele necessitam para diversos fins, e no qual a referida autoridade atesta nada constar nos seus registros de contrário à vida ilibada do solicitante.

Eis, contudo, um inusitado “Atestado” que me caiu nas mãos, através do qual o ex-terrorista e prócer da Teologia da Libertação frei Beto, amigo de Fidel Castro (ambos na foto acima) e defensor do regime cubano, dá fé dos bons antecedentes da ex-terrorista e candidata petista à Presidência da República, Dilma Roussef.

A veracidade de suas afirmações conferirá por certo com a dos Atestados que os chefes dos sovietes previstos no PNDH-3 darão aos seus “companheiros” em caso de necessidade. Em todo caso, de posse do mesmo, Dilma poderá talvez até lê-lo nas entrevistas e nos comícios, tanto mais quanto ele procede de um religioso...

Mas pasmem, pois além de chamar a atenção dos bispos que ousam criticar a Dilma por ser abortista, frei Beto – com o mesmo desembaraço com o qual a candidata imagina enganar a opinião pública desdizendo-se de afirmações anteriores – escreve que tais acusações provêm de uma “campanha difamatória – diria, terrorista”!

Ainda no afã de tentar inocentar Dilma, agora da pecha de “marxista atéia”, frei Beto diz que ela nunca o foi porque na prisão “participava de orações e comentários do Evangelho”. Teria sido preciso ele dizer quais eram essas orações e qual o teor dos comentários. Se não era o Pai Nosso blasfemo que ele andou publicando nos jornais e se os comentários não incluíam, por exemplo, a blasfêmia tão repetida pela esquerda, de que Jesus Cristo foi o primeiro comunista.

Mas o ateísmo já não é mais apanágio do comunismo de hoje. Ele o deixou para uso de alguns neoliberais que simpatizam com sua doutrina... O new-look do comunismo reproduziu-o José Dirceu quando afirmou ter ouvido de Fidel Castro que se este tivesse conhecido a Teologia da Libertação há mais tempo, a Revolução Cubana não teria incidido em tantos erros. Com isso Fidel quis significar que agir com a pecha de católico – como o fazem os adeptos da TL – é muitíssimo mais eficaz para a causa comunista que na condição de ateu. – Que o diga o próprio frei Beto.

P.S.: Como frei Beto é partidário do miserabilismo cubano, estou certo de que não me chamará de terrorista se lhe retiro um dos tês do apelido, por ser supérfluo. E sugiro à Folha a fazer o mesmo.
___________
(*) Hélio Dias Viana é colaborador da ABIM

Dilma e a fé cristã


Folha de S. Paulo, domingo, 10 de outubro de 2010
Frei Betto

Conheço Dilma Rousseff desde criança. Éramos vizinhos na rua Major Lopes, em BH. Anos depois, nos encontramos no presídio Tiradentes, em São Paulo. Ex-aluna de colégio religioso, dirigido por freiras de Sion, Dilma, no cárcere, participava de orações e comentários do Evangelho. Nada tinha de “marxista ateia”.
Em 2003, deu-se meu terceiro encontro com Dilma, nos dois anos em que participei do governo Lula. Posso assegurar que não passa de campanha difamatória — diria, terrorista — acusar Dilma Rousseff de “abortista” ou contrária aos princípios evangélicos.
Se um ou outro bispo critica Dilma, há que se lembrar que, por ser bispo, ninguém é dono da verdade. Nem tem o direito de julgar o foro íntimo do próximo. Dilma, como Lula, é pessoa de fé cristã, formada na Igreja Católica.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Brasil, Terra da Santa Cruz

  • Hélio Dias Viana (*)
“Águas são muitas; infindas. E em tal maneira [esta terra] é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem. Porém o melhor fruto, que dela se pode tirar parece-me que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar”.

As inspiradas palavras de Pero Vaz de Caminha ao rei Dom Manuel sobre a nova descoberta da coroa portuguesa constituem uma demonstração da vocação providencial do Brasil. E chamavam a atenção para o principal trabalho a ser feito: “salvar esta gente”. Neste intuito, apenas aportada, o primeiro ato da expedição cabralina foi mandar celebrar a Santa Missa.

A coroa portuguesa assim agiu porque estava imbuída da noção, ensinada pelo Divino Mestre, de que importa procurar em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça, pois tudo mais nos será dado por acréscimo. E, pelas mil vicissitudes pelas quais desde então passou o Brasil, esta inspiração primeira nunca deixou de nortear — em grau maior ou menor — os rumos da Nação.

Mas eis que, de uns tempos para cá — com os holofotes da mídia nacional e internacional assestados permanentemente sobre quem o diz, atribuindo-lhe uma popularidade que o povo desconhece — se vem falando com jactância e insistência que “nunca antes neste País” se opera uma mudança sem precedentes nos últimos 500 anos. Ao mesmo tempo, vizinhos nossos da Venezuela, Equador e Bolívia também falam com análoga insistência de uma enigmática refundação de seus países.

Refundar — o próprio verbo o indica — é tornar a fundar algo previamente fundado. Ora, tanto o Brasil como as nossas simpáticas nações vizinhas já o foram quando de suas respectivas descobertas e colonizações. Mas como elas se deram sob o signo da Cruz, tratar-se-ia pelo visto de fazer cessar a influência da religião para substituí-la por outra.

A chave dessa refundação estaria delineada no Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), cuja radicalidade, abrangência e animadversão religiosa o levaram ao extremo de proibir a ostentação de símbolos cristãos (no que ele é coerente com declarações dos presidentes dos mencionados países vizinhos, que não se pejam em afirmar que a Igreja Católica não deve ter lugar ao sol).

Muito além, portanto, do aborto, do “casamento” homossexual, da legalização da prostituição ou dos atentados ao direito de propriedade — para só citar estas aberrações contidas no PNDH-3 —, é toda a concepção cristã da sociedade que se quer extinguir, para substituí-la por outra que só pode ser a da fracassada sociedade atéia e igualitária do comunismo!

Mas artifício ou poder algum da terra poderá contra Aquele que esculpiu a Cruz no nosso céu. E que do alto do Corcovado nos abençoa e protege — desdenhoso para com as sombras com que o foco da ignomínia tenta inutilmente neste instante empanar Sua glória inatingível e imortal!
____________
(*) Hélio Dias Viana é colaborador da ABIM

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Suécia: as recentes eleições confirmam a crise da social-democracia européia


  • Heitor Abdalla Buchaul (*)

O governo de centro-direita venceu as eleições legislativas suecas em 19 de setembro, mas não obteve a maioria absoluta no Parlamento, onde o partido de extrema-direita, os Democratas Suecos (SD), ocupará uma posição-chave. A esquerda, liderada pelos Trabalhistas, saiu derrotada com menos de 44 por cento dos votos — um dos piores resultados do pós-guerra.

Realizando uma campanha que prometia leis de imigração mais rígida, num país onde os imigrantes já representam 14 % da população, os Democratas conquistaram 20 das 349 vagas no Parlamento do país.

A Suécia tem sido um dos países da União Européia que mais recebeu imigrantes em busca de asilo ou refugiados nos últimos anos, sendo um dos principais destinos de iraquianos desde o começo da ação militar liderada pelos Estados Unidos.

Os Democratas Suecos, conhecidos por sua linguagem “não politicamente correta”, conquistaram prestígio ao afirmar o que pensam muitos europeus a respeito da imigração, dos muçulmanos e do seu futuro. Um exemplo são as seguintes declarações de Björn Söder (na foto à direita), secretário e segundo homem do partido, atrás apenas do jovem líder Jimmie Âkesson (na foto à esquerda). De acordo com Söder, todos os muçulmanos são "portadores de uma ideologia. Uma ideologia política disfarçada de religião. E eu acho que é um assunto muito apropriado para discutir, pois, caso contrário, estaremos enfrentando o mesmo problema que o Irã sofreu em 1979. Pode acontecer muito rápido". Essa declaração foi feita após o secretário internacional do partido Kent Ekerot fazer uma analogia entre a crescente influência islâmica na atualidade e o que chamou de 1400 anos de agressão muçulmana.

Söder explicou seu argumento ressaltando que os socialistas se aliaram com os islamitas para derrubar o Xá no Irã, “mas quando os islamitas chegaram ao poder, exterminaram os socialistas; também estou dizendo que se não tomarmos a sério a islamização que está ocorrendo atualmente na Europa ocidental, talvez a história se repita. Sim, a Suécia está sendo islamizada. Analisamos inúmeros exemplos de como a Suécia está se adaptando às demandas muçulmanas e observamos as mesquitas surgirem como cogumelos do solo, na Suécia e em toda a Europa. Não é o caso de que todos necessariamente nos tornemos muçulmanos, mas de termos que obedecer à charia", denunciou Söder, acrescentando: "Através da imigração muçulmana e de sua rápida propagação, bem como pela entrada da Turquia na União Européia, a Europa pode ser dominada por muçulmanos".


Não é o caso de analisar os partidos e a verdadeira ideologia dos mesmos, mas sim o que passa pela cabeça dos eleitores, através do resultado das urnas. Segundo a tese da democracia, é a opinião pública que deve decidir os destinos do país. Portanto, as eleições suecas devem ser motivo de reflexão. Mesmo na Europa, já tão descristianizada, as pessoas vêem o perigo ameaçador do islamismo, bem como da crescente intromissão da União Européia em todas as leis internas do país em questões de caráter social e moral — a meta de uma Republica Universal. Tudo isso causa uma reação: “Precisamos nos proteger, algo está errado, onde acharemos quem nos represente?”. Por isso uma linguagem em tom forte, expondo problemas que ainda se conservam no fundo de muitas consciências tende a ganhar força e o esquerdismo afunda cada vez mais na própria desordem que criou. Na aparente apatia das massas ressurge um sentimento de identidade, um instinto de conservação que aflora e impõe limites ao multissecular processo revolucionário que vem desagregando o Ocidente.
_______________

(*) Heitor Abdalla Buchaul é colaborar da ABIM

Lourdes: alarme de bomba e o poder de Nossa Senhora

Cerca de 30.000 peregrinos foram retirados em caráter de emergência do santuário de Lourdes, na festa da Assunção, após falso alarme de bomba. Em locais marcados por falsas religiões ou pela imoralidade, como em Meca ou na Love Parade de Berlim, circunstâncias análogas geram pânicos irracionais, acarretando dezenas e até centenas de mortes. Mas a evacuação ocorreu em perfeita calma, não sendo registrados incidentes ou feridos, pois um dos imponderáveis característicos de Lourdes é a calma sobrenatural. O episódio evidencia quanto o espírito das trevas e seus asseclas sentem-se prejudicados com a devoção a Nossa Senhora de Lourdes, e mostra também a proteção da Virgem Imaculada sobre o local de sua aparição, tornando infrutíferas as insídias do mal.
__________
(Agência Boa Imprensa)