Na linguagem moderna e quase irreverente do publicitário Alex Periscinotto, em palestra proferida aos bispos do Brasil (1977), a cruz se tornou o primeiro e o mais feliz dos ‘logotipos’. Sempre presente no alto das torres, a cruz permite identificar que ali existe uma igreja católica.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1N6-DZAEu5kTc8JHEbPcWOVfRH1GaPPwb7vaj3cNwiObYN-llETh07s_FblSPeiWZ_4iDH2xy0PQoHVdJgUzEv-SplcwJ-qVBFPWVZ1MNS3aV4xJcEmieZf91hBAGocBCv2s1on8CRu8J/s200/Constantino+e+Santa+Helena.jpg)
De alguns lustros para cá, vem surgindo aqui, lá e acolá um debate sobre a presença de símbolos religiosos, sobretudo da cruz, em lugares ou repartições públicas tais como escolas, hospitais, câmaras legislativas, prefeituras e mesmo no Judiciário.
Por exemplo, recente acórdão judicial obrigou a construção de uma sala-mesquita para alunos muçulmanos num bairro de Berlim, pois a Constituição alemã proíbe toda manifestação religiosa nas escolas. Em 1995, uma Corte anulara a legislação bávara que permitia fixar crucifixos nas escolas públicas.
Na Itália, a questão vem se repetindo. Como os Estados não se envolviam diretamente na proscrição e na retirada desses símbolos em tais lugares, a Corte Européia de Direitos Humanos de Estrasburgo decidiu contra o uso de crucifixos em salas de aula na Itália.
Quando a autoridade judicial determina a retirada dessas insígnias, costuma causar descontentamento geral, pois apesar de o Estado ser laico e defender a liberdade religiosa, a maioria dos cidadãos que compõem tais Estados, como na Itália, são católicos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-HwoVH2BREg1usXjLvUpMO0Onch94-9h1TocOrRpTvn3mvFh-qIv_ZoWNeiWvelvfqV-qyinkIyEu0ouGA9vze0xzPEfcisBFKSSTI_cV4GNEJzp9gltmwK3fFg_R4dy-dowv7gZCCJVJ/s200/Cruz+Santa+Helena.jpg)
É muito estranho que um costume milenar arraigado na alma dessas nações, seja bombardeado por minoria perturbadora e intolerante ao querer impor suas idéias. Por toda a parte, como por exemplo em Roma, sede do cristianismo. Afinal, por que tanto ódio à cruz?
Nosso Senhor Jesus Cristo morreu pregado numa cruz, no alto do Monte Calvário, em Jerusalém. Nessa ocasião ocorreu a Redenção do gênero humano, ou seja, Ele imolou-se pela humanidade e abriu as portas do Céu, até então fechadas pelo pecado de nossos primeiros pais.
A partir de Jerusalém, os Apóstolos pregaram o Evangelho. E São Paulo afirmava alto e bom som: “Eu só sei pregar a Cristo e Cristo Jesus crucificado”. Os povos converteram-se ao cristianismo, da Europa e posteriormente das Américas, e o catolicismo hoje conta com mais de um bilhão de fíéis.
A Religião católica tornou-se oficial em muitas nações. Reis e imperadores carregaram a Cruz no alto de suas coroas, estamparam-na sobre seus estandartes e viveram séculos sob a influência benfazeja de nossa santa Religião. A cruz tornou-se o sinal do cristão, e indica os principais mistérios da nossa fé.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0MmVAY9Iia4dPv-L2a5DAwawZJpE6DfnqukFjM7jH7M49Mg6PGHZE7KP91Pwrrfys4n3-G4MyeqwavwYZ-YuZ-y4pvi7OImfOp5VHmb_PT7swhMPht1lLfmktBnXH2uxSKTT7yTs4VYA-/s200/Corona+28,+Louvre.jpg)
________________
*sacerdote da igreja do Imaculado Coração de Maria, Cardoso Moreira - RJ
Nenhum comentário:
Postar um comentário