quinta-feira, 24 de abril de 2008

Deus e a matança dos inocentes

Pe. David Francisquini (*)

Com zelo de pastor, venho acompanhando os debates de vários projetos de deputados e senadores visando a introdução de leis atentatórias à moral católica em nosso Pais. Agora mesmo, o Projeto de Lei 1135/91, de descriminalização do aborto, de autoria do deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM/SP), está para ser posto em votação.

Sob o pretexto de livrar do vexame a mulher vítima de estupro, ou de afirmar que evitar mortes por abortos clandestinos é questão de saúde pública, o Poder Executivo, através do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, alia-se ao Legislativo nessa manobra viperina. Ao fugir do debate moral e religioso, querem eles encurtar o caminho e instituir draconianamente a pena de morte contra crianças indefesas ainda no ventre materno.

Se a tais projetos somarmos a pseudo-liberdade sexual (leia-se amor livre) promovida por muitos órgãos da mídia falada, escrita e televisiva, além de uma pressão insolente e agressiva de lobbies internacionais pró-aborto, não fica difícil perceber a existência de uma verdadeira trama maquiavélica com o objetivo definido de erradicar o que ainda existe de cristão na Terra de Santa Cruz.

Ademais, já existem sintomas claros. Mónica Roa, colombiana, advogada e ativista pró-aborto, expôs uma estratégia utilizada com êxito para introduzir o aborto em seu país:
“Constatamos que o debate em torno do tema sempre era de ordem moral e religiosa. Decidimos mudar radicalmente o rumo do debate. Começamos a tratar do aborto sempre como um problema de saúde pública, de direitos humanos e de eqüidade de gênero.”

Relembro aos leitores a doutrina do pecado coletivo de uma nação. Este é tipificado no momento em que se aprova uma lei que fere o Decálogo. E Santo Agostinho ensina que nem no Céu nem no inferno há prêmios e castigos para nações, visto serem elas premiadas ou castigadas neste mundo. O que nos leva a concluir que os protagonistas do aborto estejam a atrair a ira de Deus sobre o Brasil.

Para a moral católica, o aborto “brada aos céus e clama a Deus por vingança”, e quem o provoca incorre em excomunhão latae sententiae, isto é, automática, a qual atinge os que o praticam, quer por efeito de estupro, quer por deformidade do feto ou risco de morte da mãe. Sua Santidade Bento XVI afirmou: “A vida é obra de Deus” e “não pode ser negada a ninguém, nem ao pequeno e indefeso feto nem a quem apresenta graves incapacidades”.

No México, ainda há pouco, o Cardeal Rivera formulou a “mais firme condenação” do aborto, qualificando-o de “ato abominável” e de “execrável assassinato”. Ademais, admoestou os legisladores, que votaram favoravelmente ao aborto, pelo grave pecado cometido, proibindo-lhes a comunhão, pena extensiva aos médicos e enfermeiros que participarem de ato abortivo.

Uma responsabilidade moral difusa, mas não menos grave, pesa sobre todos os que favorecem a difusão da permissividade sexual e o menosprezo pela maternidade. Ela pesa também sobre os que deveriam assegurar políticas familiares e sociais de apoio às famílias, especialmente as mais numerosas, ou aquelas com particular dificuldade financeira para propiciar o desenvolvimento físico e educacional dos filhos.

O aborto e a violência sexual – a qual já é prerrogativa da rua, mas infelizmente se verifica no recinto dos próprios lares, onde crianças são agredidas por pessoas da própria família – são os frutos perniciosos da decadência moral em que está imersa nossa sociedade. Decadência largamente fomentada pela difusão sistemática da imoralidade refletida nas modas, nos programas de TV, na publicidade, nas músicas, etc.

Como guardião da ordem, o Estado tem o dever de zelar pela moralidade pública, não permitindo que em nome de uma falsa liberdade se faça em nosso País uma “revolução cultural”, que tripudia e aniquila os princípios perenes consubstanciados no Evangelho; e não – como vem infelizmente acontecendo – se tornar um possante propulsor da mesma revolução pela disseminação da imoralidade, da desordem e do caos.
(*) Padre da igreja Imaculado Coração de Maria –– Cardoso Moreira (RJ)



Onda anti-China cresce nos Estados Unidos
Após os remédios envenenados, rações danosas para animais, produtos de higiene peçonhentos, alimentos estragados, pneus avariados, baterias para celulares explosivas, brinquedos malfeitos e perigosos para as crianças, chegaram os “berços assassinos” chineses, que desmontam e prendem o bebê, levando-o a morrer sufocado. Devido a tal defeito, três bebês faleceram nos EUA. As autoridades americanas mandaram recolher 1 milhão desses berços, comercializados pela empresa Simplicity for Children. A indignação contra os produtos chineses está tão grande naquele país, que nos supermercados proliferam as etiquetas China Free (produto livre de componentes chineses). (ABIM)


Marcas ligadas à nobreza são as preferidas pelos paulistas
Nas melhores listas de presentes de casamento, em São Paulo, escolhem-se em geral as marcas ligadas às cortes européias. Em matéria de prataria, a preferida é a francesa Christofle, que desde 1830 fornece para os mais prestigiosos castelos europeus. Em matéria de cristais, sobressai a Baccarat, que desde 1764 fabrica na França “o cristal da realeza”. Também são muito procurados os cristais checos da Moser, casa “preferida da rainha Vitória” durante o auge do poder imperial inglês. Esses tronos, cortes e a requintada vida de castelo — salvo honrosas exceções — não existem no século XXI. Entretanto, o seu modelo de vida, profundamente embebido de tradições católicas, impressiona até nossos dias. (ABIM)

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