Daniel Martins*
Sexta-Feira. O Teatro Municipal abre suas portas, a partir das sete da noite para mais um clássico. O público chega, enche o auditório e, por falta de assentos, alguns ficam de pé no fundo. Começa a peça. Até aí, nada mais corriqueiro.
Depois de quinze minutos, a peça –– presumivelmente interessante –– já atraiu a completa atenção dos espectadores. Nesse momento, uma turma de três bate-carteiras começa seu “trabalho”. O que fazer?
Sem mais, um dos que estavam de pé percebe o golpe dos trombadinhas e pensa em uma saída. Se a principal arma dos bandidinhos é a luz apagada, nada mais sensato do que acendê-la...
Alguém logo perceberá o golpe e dará o alarde salvador.
Pois bem. Imerso no corre-corre e no caos moderno, o Brasil vai assistindo os acontecimentos. Muitas vezes sentado... a luz está apagada, e os bate-carteiras, os bate-tranqüilidade e os bate-moralidade começam a agir.
É o que estão fazendo certos ativistas do lobby internacional do aborto. Sua arma? Deixar a luz apagada. Ou seja, tomar cuidado para não despertar a consciência de 90% da população que, de acordo com dados do DataFolha, é contrária ao assassinato de inocentes. Pois se a população se levantar contra sua sanha, a liberação do aborto não passará como lei no Brasil.
O que é preciso então? Acender a luz!
Esse é o objetivo do recentíssimo livro do Pe. David Francisquini, o Catecismo
Contra o Aborto. Assessorado por uma comissão de médicos e juristas, o ilustre sacerdote trata de todos os pontos que os abortistas nos querem fazer esquecer. Quando começa a vida humana? O que dizer do aborto em caso de estupro? Por que o aborto é um pecado gravíssimo? Quais são as seqüelas físicas, morais e psicológicas de um aborto? Temos a obrigação perante Deus de combatê-lo?
Livro denso, sucinto, de agradável leitura. Disponível no site:
É só um livro... mas pode apertar o interruptor de luz do auditório na penumbra!
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* Daniel Martins é colaborador da ABIM
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