Heitor Abdalla Buchaul (*)
No último dia 28 de março, em Bruxelas, cerca de 3000 pessoas, participaram da
Marcha pela Vida, por ocasião dos 20 anos da nefasta lei que despenalizou o aborto na Bélgica.
A marcha silenciosa, em sinal de luto pelas milhares de vítimas do aborto, qualificado por um dos oradores, como o maior holocausto da História, estendeu-se da Place Royal até o Palácio da Justiça.
[foto abaixo]![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRMNwYhFtsUCZmZPbEtH14oLPEPdMWOGhkH4Ea9bTRjGbhztjhL4O7OXG3V6gchZOmFelPHsXkE2-epQI0kGgMpCMbFoD73e-vZVAzpTkQ_3hoDbNilvYuXjDvpQoaC7m4Rmhz3SBkXM7b/s320/Bruxelas4.jpg)
A Marcha foi iniciativa de um grupo de estudantes, cujos participantes contavam entre de 18 a 21 anos, notando-se uma presença maciça de jovens, enquanto uma pequena manifestação contrária ocorria ao longe, composta por vetustos esquerdistas.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9auFYeSHvqX8QsOnymQBRqm01Csld7Mr77T5-fE5-_DCDyxwaXi0sfq2XG-d-9r1dvY8hvQ4VXDm2yMOoBrJGEfDurJIg1n23OYmDlUHwlJiPnLtwA0RG94ISJ89fqqhWdDyioC2vOmOD/s200/Bruxelas1.jpg)
O ponto alto da manifestação foi uma mensagem do novo arcebispo de Malines-Bruxelas
Monseigneur André-Joseph Léonard [foto], que leu mensagem de apoio enviada por D. Cardoso Sobrinho, felicitando a todos os participantes e prometendo orações. Havia grande número de religiosos e religiosas, além de padres diocesanos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnT9Ng11J1sjFC3hzfG6CTt6xWm7B52CX8l2wLcXLIaFPEO_vyi4I7Kc6mCTDJ3v69YLboLwoPglodGc1PwLVd8hwK_StwT91RG153ebosJDoPoBukRWod9RDjisPwBQocEmSMvF-co27i/s200/Bruxelas5.jpg)
A delegação da entidade francesa
Droit de Naître [foto] juntou-se aos numerosos jovens vindos de outros países, notadamente da Alemanha, Áustria, Itália, Irlanda, Holanda, Polônia, Espanha, além de participantes dos Estados Unidos, Brasil e Congo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSqB6tpWsMCqOsSyOds5TPwUVvPBE75pHkCxOm5IHG0WUxJmnzP3l6PQ9Mb_tDpQY-MaVcCdbI0NfepEgriDBbV5BSdBg78JE5wjvViiEuMydK1cAKBqp-SSttv0e9GT9u1qQnKIKAtiec/s320/Bruxelas3.jpg)
No final da marcha, em frente ao Palácio de Justiça, o depoimento de uma jovem americana chamou a atenção: ela é fruto de um abuso de um pai em relação à própria filha, ou seja, filha do próprio avô, tendo afirmado:
“Se alguém pensa que num caso assim deve haver direito à vida ou não, olhem-me...”. No fim, discursou o jovem estudante e principal organizador Michel de Keukelaere, que incentivou a todos a lutarem em prol da vida em seus meios e países e a retornarem na próxima marcha, no dia 27 de março de 2011.
Mais de mil rosas foram distribuídas e depositadas nas escadas do Palácio de Justiça. Eram brancas e vermelhas, simbolizando pureza, honestidade, como também sangue derramado e combate!
________________
(*) Heitor Abdalla Buchaul é colaborar da ABIM
Nenhum comentário:
Postar um comentário