Márcio
de Sousa Coutinho (*)
Todos se lembram do conto em que dois falsos
alfaiates prometem a um rei vaidoso um belíssimo e precioso traje real, mas que
apenas pessoas inteligentes e astutas poderiam vê-lo, por se tratar de uma
roupa “invisível” para os simples mortais. Sua Majestade poderia assim saber
quem em seu reino era digno das funções que exercia. O rei logo mandou
confeccionar e encheu os impostores de riquezas. A notícia correu por todo
reino… e todo que não visse o traje estaria demonstrando que não era digno do
cargo que ocupava.
Mas os dias dos falsários estavam contados. Na
ocasião anunciada o rei estrearia o traje “invisível” em um desfile diante de
todo seu reino. Quando o dia chegou e o rei saiu às ruas, a multidão gritava ao
avistá-lo “com” o traje: ‘Que lindas vestes!’, ‘Que cores magníficas!’,
‘Deslumbrante!’. Todavia, ninguém tinha coragem de dizer a verdade da nudez do
rei, para não passar por tolo, até que uma criança entre a multidão, em sua
singeleza e inocência, achou aquilo estranho e gritou atônita: “Coitado!!! O
rei está nu!!” A população, convencida pela coragem e candura daquela criança
enfim gritou: “O Rei está nu!…” O Cortejo continuou… e o rei percebeu que foi
enganado pelos falsos alfaiates e pela sua vaidade descomedida. Prometeu então
a si e aos seus súditos de não ser mais vaidoso.
Pois bem, caro leitor. Assim como os falsos
alfaiates por uma guerra psicológica conseguiram convencer o rei de ter vestido
um traje verdadeiro, e a população de estar vendo tal traje, assim também o
ativismo homossexual faz uma guerra psicológica, convencendo pessoas que têm
tendência homossexual a vestirem uma “camisa de força”, como se sua tendência
não pudesse ser curada ou ao menos neutralizada. A medicina terapêutica vem
mostrando o contrário e com resultados formidáveis.
Para o movimento homossexual estes resultados são
devastadores, pois não há mais fundamento para se alegar que a homossexualidade
é genética, dominante e irreversível. Por isso o lobby homossexual é tão
furioso com quem diga ao contrário.
Um exemplo deste antagonismo foi a represália feita
na Espanha por este lobby contra a livre circulação da tradução do livro intitulado:
“Comprender y sanar la homosexualidad” (“Compreender e curar a
homossexualidade”, em tradução literal), de autoria do psicoterapeuta
norte-americano Richard Cohen. A obra foi retirada de uma grande cadeia de
livraria virtual mediante um protesto via e-mails. Assim relata o portal Globo,
em 27/12/2011.
Cohen como psicoterapeuta afirma de ter curado,
durante os últimos quinze anos, a milhares de homens e mulheres que sentiam
atração por pessoas do mesmo sexo. A razão de escrever este livro foi a "sua
própria experiência pessoal, já que garante que, após ser homossexual 'durante
décadas', voltou a ser heterossexual".
Em uma entrevista no site da editora Libros Livres,
Richard Cohen demonstra os seus verdadeiros motivos para deixar a
homossexualidade: "Se estamos decididos, contamos com o amor de Deus e o apoio
de outras pessoas, a cura é possível".
Para a Federação Andaluza de Associações LGTB, a
retirada mesmo que restrita do livro é uma "vitória do ativismo". Contudo,
ressalta que um grande perigo deste livro é que ele provoca "não só a
desinformação radical sobre a própria classe LGTB, mas uma clara ameaça para os
jovens homossexuais e transexuais e suas famílias baseada nos tão condenados e
temidos tratamentos reparadores".
Por aí vemos com que tipo de camisa de força tal
lobby homossexual veste as pessoas com tendência ao homossexualismo,
principalmente os jovens! Uma vez entrando neste vício, quão difícil é sair
dele…
O que nos resta é que apareça no horizonte
brasileiro pessoas que desmascarem esse lobby, assim como aquela criança o fez,
gritando: "Não se nasce homossexual!" Opa! Desculpe, quis dizer: "O Rei está
nu!"…
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(*) Márcio de Sousa Coutinho é colaborar da ABIM
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