quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Liechtenstein: Plebiscito confirma a monarquia

76% dos habitantes do principado de Liechtenstein confirmaram o poder de veto do príncipe soberano do pequeno Estado, inclusive em matérias aprovadas em eleição. No Liechtenstein, mais de 90% dos habitantes são católicos e o aborto é ilegal. O príncipe herdeiro, Aloísio, anunciou que vetaria qualquer resolução que favorecesse o massacre de inocentes. Ativistas republicanos pediram então um plebiscito para cassar esse poder. A questão do veto transformou-se numa outra questão: abolir ou não a monarquia sob o influxo de esmagadora propaganda republicana. Mas a população menosprezou essa propaganda e manteve a prerrogativa régia. “O Príncipe [Hans Adam de Liechtenstein] representa o país, ele é a garantia de nossa soberania e de nossa estabilidade. Um país pequeno precisa ter uma bandeira e a bandeira de Liechtenstein é a casa principesca”, esclareceu a parlamentar Renate Wohlwend, do Partido dos Cidadãos Progressistas.
___________
Agência Boa Imprensa

Um comentário:

Francisco disse...

O Principe reinante do Liechtenstein, Hans Adam, deu grande exemplo á Europa dos nossos dias,na defesa dos princípios tradicionais cristãos, provocando um plesbicito nacional , devido á sua posição negativa e intransigente, sobre a pretendida legalização do aborto. O Rei Balduino da Bélgica e o Granduque Henry do Luxemburgo, tinham já tido posiçôes semelhantes... Os três são primos e descendentes próximos do Rei D. Miguel I e da Rainha Dona Adelaide...
Francisco