Evo Morales, Hugo Chávez, Raul Castro e Lula da Silva |
Helio Dias Viana (*)
Os médicos cubanos favorecidos pelo programa “Maus Médicos” do governo federal — como já vem sendo chamado — ocuparão lugares de médicos brasileiros. Estes últimos serão dispensados por algumas prefeituras para as quais os cubanos ficarão mais baratos, pois além de se dispensarem de pagar salários mais elevados a profissionais brasileiros, a bolsa de 10 mil [cuja quase totalidade irá para o regime comunista de Cuba!] será totalmente custeada pela União. A informação provém de correspondentes da “Folha de S. Paulo” (30-08- 2013) de Manaus, Fortaleza, Salvador e Recife, que já detectaram 11 prefeituras decididas a tomar essa decisão. As referidas prefeituras só não consideraram — comentamos nós — a qualidade dos serviços oferecidos, além dos riscos de contaminação ideológica a que estarão sujeitos os pacientes.Deve-se com toda razão recear que depois dos médicos cubanos poderá ser a vez dos professores, cuja atuação seria ainda mais perniciosa que a dos primeiros. Mas, infelizmente, do ponto de vista físico, eles talvez estejam mais bem preparados para lidar com alunos “da pesada”, que agridem e ameaçam de morte seus professores, muito influenciados como estão pela contracultura que o petismo vem inoculando no Brasil.
Engana-se quem supuser que se favorece somente a Cuba miserável. Dois ministros do governo brasileiro estiveram recentemente na China, em tratativas para que aquele regime comunista invista em projetos de infraestrutura em nosso País. Ou seja, analogamente ao que vem sucedendo com os médicos cubanos, é possível que os empresários brasileiros sejam preteridos em benefício do governo escravagista chinês, que nas licitações poderá oferecer lances muito superiores aos dos nacionais e assim suplantá-los.
O oferecimento da cabeça do ministro das Relações Exteriores e do valoroso diplomata Eduardo Sabóia — que arriscou sua vida para livrar o senador boliviano Roger Pinto Molina da perseguição de Evo Morales — parece não ter sido suficiente para aplacar a cólera do “deus” do Altiplano. Como a cunhada do infanticida Herodes, que exigiu deste a cabeça de João Batista como mostra de seu amor por ela, Evo pede agora a Dilma, como prova de sua lealdade ao bolivarianismo, a cabeça não de um Profeta, mas de seu opositor trânsfuga — trânsfuga que os nascituros brasileiros bem gostariam de poder imitar... Por isso, a imprensa noticia que o senador libertado está agora cogitando em pedir asilo a outro país, pois não se sente seguro no Brasil. Aliás, o governo de Evo Morales — que o acusa de corrupção e que já acionou a Interpol para prendê-lo — deveria ter dado o próprio endereço do palácio presidencial da Plaza Murillo para a captura, pois seu governo está de há muito atolado até o pescoço não somente na corrupção, mas também em pesados crimes ligados à mesma e noticiados pela imprensa boliviana.
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(*) Hélio Dias Viana é colaborador da Agência Boa Imprensa (ABIM)
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