Na China vermelha, o ano passado foi o pior da última década sob o prisma dos direitos humanos. 3.832 dissidentes foram encarcerados, tendo 159 deles sido repetidas vezes torturados, alguns ficando aleijados para sempre. 86% dos encarceramentos não tiveram pretexto legal algum, e em outros 6% dos casos a base legal foi contestável. Esses dados foram registrados no Relatório Anual da organização Chinese Human Rights Defender, que monitora o estado da dissidência no país. 2.795 dissidentes acabaram nas “black jail”, ou prisões ocultas, sem que os familiares ou advogados tivessem notícias deles. Nas prisões “legais” colocaram 89 dissidentes, dos quais 72 foram encerrados em “detenções criminosas” — dependências especializadas dos cárceres. 60 foram condenados a trabalhos forçados.
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Agência Boa Imprensa
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