quarta-feira, 30 de julho de 2008
No Peru, a China torna-se proprietária da maior jazida de cobre
Estados Unidos: abadia beneditina quer imitar os monges fundadores
domingo, 27 de julho de 2008
Estudantes “negros” utilizam menos cotas raciais da UERJ
Os próprios alunos “negros” percebem o lado aviltante do esquema das cotas. Estas aparecem como uma elucubração de políticos e sociólogos esquerdistas insensíveis ao que precisam as novas gerações: um ensino público de alta qualidade, tanto para negros quanto para brancos ou pardos. Para isto deveriam restaurar a disciplina e os métodos tradicionais de ensino, coisas que desagradam a metafísica igualitária e demagógica das esquerdas. Porém, projeto aprovado pelo Senado brasileiro torna obrigatórias em todas as escolas técnicas e universidades federais essas cotas, cada vez menos procuradas. (Agência Boa Imprensa – ABIM)
Mais desmandos no INCRA
Segundo a ação, a superintendência do Incra designou um porteiro e um auxiliar de enfermagem para fiscalizar a aplicação de R$ 382 milhões liberados nos últimos dez anos para 473 assentamentos. O juiz avisou que multará o órgão se houver mais repasses. A direção do INCRA em Marabá não quis se manifestar. (Agência Boa Imprensa – ABIM)
sábado, 19 de julho de 2008
Ação do Ministério Público do RS pela extinção do MST
O documento sugere o impedimento de marchas de deslocamentos dos ativistas, assim como a desativação de acampamentos do MST. Também sugere o cancelamento do alistamento eleitoral dos agricultores “sem terra” nas regiões em conflito e a formulação de uma política oficial do MP com a finalidade de “proteção da legalidade no campo”.
O MST — segundo o promotor gaúcho Gilberto Thums, é “um braço de guerrilha da Via Campesina”.
Para o MST, trata-se da ofensiva jurídica mais dura de sua história. Como contra-ataque, o movimento promete denunciar a ação dos promotores em organismos internacionais, como ONU e OEA. (Agência Boa Imprensa – ABIM)
“Vida digital” prejudica desenvolvimento da inteligência
O vício de passar horas diante do computador, videogames, iPods e TVs impede que os jovens formem seu caráter, desenvolvam sua cultura e se tornem capazes de lidar com a vida real. “Os pais deveriam fixar um período –– por exemplo, uma hora por dia –– em que jovens e adultos devem se desconectar totalmente de qualquer coisa e se dedicar a ler”, propõe Bauerlein.
(Agência Boa Imprensa – ABIM)
terça-feira, 15 de julho de 2008
O Brasil de ontem, de hoje e de amanhã (II)
- Pe. David Francisquini(*)
No artigo anterior, manifestei minha perplexidade – sobretudo enquanto sacerdote – diante do programa da neomissiologia adotada pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI). Os próprios índios não querem ficar no estado em que se encontram. Em contato com a civilização, eles querem viver com dignidade, com saúde, com conforto e bem-estar.
Para entender o que se passa com a neomissiologia, é indispensável o leitor se ater a alguns pontos que a transporta muito além daquilo que Marx e Lenine propuseram. Ela se fundamenta num ponto totalmente falso, ou seja, o de acabar com todas as formas de individualidade, pois isso iria contra o bem comum.Algumas tribos indígenas são antropófagas e seus membros acreditam que comendo o adversário incorporariam neles as “qualidades” do inimigo. No ser humano, é preciso fazer uma justa distinção entre a pessoa e o seu egoísmo, pois é falso concluir que o homem, vivendo e trabalhando para si e para os seus, seja egoísta e inimigo da sociedade e do bem comum.
A falsa solução que os neomissionários apresentam é que a salvação do “bem comum consiste em que a pessoa seja totalmente absorvida, padronizada e dirigida pela coletividade. Seria o único meio de nos evadirmos do caos infernal do egoísmo”. (Plinio Corrêa de Oliveira, "Tribalismo indígena, ideal comuno-missionário para o Brasil do século XXI", Editora Vera Cruz Ltda., 7ª edição, São Paulo, 1979, p. 41)
Sob tal prisma pode-se compreender a celeuma em torno dos índios, em particular o que vem ocorrendo em nossos dias em Roraima. Não passa pela cabeça dos índios tal concepção, pois ela vai tão longe que nem mesmo o antigo regime soviético professava concepção tão coletivizada de sociedade como preconizam os corifeus da neomissiologia.
Os pregoeiros desse regime, com veemência furibunda, querem o desmantelamento do Estado e de todos os organismos que o integram. O Estado – conforme asseguram – deve desfazer-se em uma galáxia de corpúsculos mais ou menos justapostos e tão autônomos quanto possível. Daí, certamente, a reação do comandante militar da Amazônia, em recente pronunciamento, ao qualificar de caótica a atual política indigenista e atentatória à soberania nacional.
Já em 1560, o Padre Luis da Grã relata que convocou para uma reunião os chefes indígenas da Bahia e os fez comprometer-se, com um juramento, a respeitar quatro pontos: Não ter senão uma mulher; não se embebedar; não dar ouvidos aos pajés; não matar nem comer carne humana. Podemos assim avaliar o que já era naquela época a catequese, a pregação e o ensinamento tradicional junto aos índios. Consistia ela numa série ininterrupta de ensinamentos visando a integração dos indígenas na sociedade cristã.
Anchieta reconhece em carta de 1555 que os índios eram tão indômitos em comer carne humana e a não reconhecer a autoridade, que ele não via outro remédio senão a Europa enviar para cá gente para colonizar e civilizar os silvícolas. Hoje, o CIMI se envolve em luta de raças para conservar os pobres índios no estado de barbárie. Defendem a nudez deles como coisa normal, quando lemos no Gênesis que foi o próprio Deus quem confeccionou e ensinou nossos pais Adão e Eva a se cobrirem, após o pecado original e quando foram expulsos do paraíso.
E o CIMI teima em pregar o contrário do mandado de Jesus Cristo aos Apóstolos: evangelizar, ensinar, batizar e difundir a fé cristã a todos os povos da Terra, como condição para a salvação eterna de suas almas. Diante disto o que fazer?
Devemos rezar a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, para proteger nosso País da desintegração que o ameaça. Que Ela proteja e preserve os índios dessa neomissiologia; que Ela os converta; que Ela proteja todos os brasileiros e faça com que eles vejam e reajam à neomissiologia com a fibra de nossos antepassados, que expulsaram o invasor holandês-protestante, no século XVII.
Assim, o Brasil de amanhã será a continuação do Brasil de ontem e de hoje.
(*) Sacerdote da igreja do Imaculado Coração de Maria (Cardoso Moreira –– RJ)
China: polícia e exército cercam santuários marianos
Natureza desmente alarmismo ecologista
sábado, 5 de julho de 2008
O Brasil de ontem, de hoje e de amanhã -- I
- Pe. David Francesquini(*)
Surpreso, pois não havia índios por lá, e sequer eu vislumbrava o rumo que o clero tomaria na década de 70, quando me cai nas mãos um livro de autoria do pensador católico Plinio Corrêa de Oliveira, com dedicatória: Tribalismo Indígena, ideal comuno-missionário para o Brasil do século XXI.
Sua leitura veio trazer resposta à minha perplexidade. E observando hoje a celeuma sobre a demarcação de terras na reserva Raposa Serra do Sol e a drástica intenção do governo em expulsar de lá os produtores de arroz, bem como a crescente agitação na América Latina em torno da questão indígena, percebo quanta razão tinha aquele insigne escritor.
Com efeito, o ideal missionário de catequizar, semear o Evangelho, a fé, como fizeram Nóbrega, Anchieta e tantos clérigos que por aqui aportaram, não é mais compartilhado por elementos do clero de nossos dias. Eles promovem uma luta de classes sistemática e um ecologismo radical que ferem toda forma de civilização.
Ao constituir missões entre os índios, a Igreja evangelizava ensinando o que o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo nos legou ao instituir a Santa Igreja Católica, isto é, expandir a fé e os princípios por Ele ministrados e consignados nas páginas do Santos Evangelhos.
Com a evangelização, os missionários faziam obra civilizadora em que os silvícolas se beneficiavam da ação da Igreja, constituindo uma civilização plasmada nos princípios cristãos da propriedade particular, da família, da constituição de cidades estruturadas.
Ali, deveriam levar vida digna e desenvolveriam suas qualidades a serviço de si e de outros, além de criar ambiente propício à salvação eterna e à glória de Deus.
Ao contrário do ideal católico, a neomissiologia prega o desmantelamento da família e da sociedade contemporânea, a extinção do pudor e a morte da tradição cristã. Os novos propulsores desse ideal acusam de tirano, opressor, sanguinário e ladrão o branco que veio para a América.
Eles acusam os missionários e os colonizadores que exerceram missão sagrada, como o Bem-aventurado Padre Anchieta, homem de grande santidade, que obteve notável êxito junto às tribos indígenas. Eles pregam o comunismo-tribal que se ufana de ser mais comunista do que o próprio comunismo.
O que dizer de alguém que pretendesse implantar isso no Brasil? Talvez pudesse ser qualificado de um demolidor utópico que visa destruir a Nação, desmantelar a sociedade e levar o País ao caos, mais ou menos como já vem ocorrendo na Venezuela e Bolívia.
Os neomissionários –– acolitados por órgãos governamentais e não governamentais de todos os naipes –– ora empregando a força, a prepotência e a ameaça na tentativa de criar nações indígenas em nosso hinterland, conduzirão fatalmente o Brasil a uma revolução fratricida. Prometo voltar ao assunto em próximo artigo.
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(*)Sacerdote da igreja do Imaculado Coração de Maria (Cardoso Moreira – RJ)