O Parlamento húngaro [foto] rebaixou a idade penal de 14 para 12 anos em casos de crimes contra a vida e a integridade física. A norma está incluída na reforma do Código Penal e entrará em vigor em 2013. A ONU, a Unicef, associações e governos, arautos dos “direitos humanos”, reprovaram a decisão alegando acordos internacionais — cujas sinistras consequências, diga-se de passagem, se fazem sentir até no Brasil. O novo Código Penal também pune as injúrias aos símbolos pátrios, como a “Santa Coroa” do rei Santo Estêvão, símbolo da história e da catolicidade da Hungria; ao hino, à bandeira e ao escudo nacionais. A pretexto de “direitos humanos”, o que aquelas organizações internacionais favorecem é o crime de desrespeito dos símbolos pátrios, e no caso da Coroa de Santo Estêvão, também religiosos. Desrespeito que faz parte da mesma revolução contra os restos de Cristandade ainda existentes na Hungria e no mundo.
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segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Hungria diminui idade penal e protege seus símbolos
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População cubana diminui e envelhece na miséria
A imoralidade intrínseca ao sistema comunista – que inclui a extinção oficial da família e o aborto – está reduzindo a população de Cuba, que decresceu entre 2006-2010, com exceção apenas de 2009. No fim de 2010, havia na ilha-prisão 2.675 habitantes a menos que no fim de 2005. Cuba virou o país latino-americano com maior proporção de idosos, para os quais o catastrófico sistema de saúde do país é uma ameaça constante. O estudo oficial Proyecciones de la población cubana 2011-2035 calcula que em 2035 Cuba terá perdido 478.544 habitantes; 34% das pessoas serão idosas e haverá 827.296 mulheres em idade fértil (15-49 anos) a menos. Fidel e Raul Castro poderão ostentar estes números, próprios da extinção gradual de um povo, como contribuição eficaz do socialismo para o apregoado “desenvolvimento sustentável”...
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China: bispo renuncia ao regime marxista e “desaparece”
A sagração do novo bispo-auxiliar de Xangai, combinada entre o governo comunista chinês e a Santa Sé, teve um desfecho inesperado. Dom Thaddeus Ma Daqin [foto] recusou a imposição das mãos de Dom Zhan Silu, bispo “oficial” de Mindong, não reconhecido por Roma e afiliado à ditadura anticristã. Também se recusou a receber a comunhão das mãos do prelado ilegal. Em sua homilia, Dom Thaddeus, que era membro do Comitê Nacional da Associação Patriótica, disse: “Eu acredito que não convém continuar servindo a Associação Patriótica”. O povo aplaudiu o bispo e se emocionou diante de seu ato de coragem. Mas Dom Thaddeus “desapareceu” logo após a cerimônia. O regime alega que ele “foi repousar porque sofria de esgotamento físico e moral” — desculpa que deve encobrir alguma forma de intimidação psicológica ou até prisão.
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terça-feira, 21 de agosto de 2012
A Universidade Brasileira e o Sistema de Cotas
Leo Daniele (*)
Os exames vestibulares terão uma novidade, a partir do fim deste ano e início do próximo: serão aplicadas as cotas raciais e sociais, já aprovadas. As universidades e escolas técnicas federais serão obrigadas a reservar metade de suas vagas a candidatos que cursaram o ensino médio na rede publica. Desta metade, 50% serão destinadas a alunos cuja renda familiar não ultrapassar l,5 do salário mínimo. Terão prioridade os estudantes autodeclarados negros, pardos ou indígenas. Que pensar deste affaire?
O assunto pode ser examinado debaixo de dois ângulos principais:
1. o bem das classes menos favorecidas; 2. o bem comum de todo o País.
Vejamos primeiramente se as cotas vão realmente ajudar os estudantes mais pobres.
1. As cotas são uma das metas do Movimento dos Sem Universidade (MSU), congênere dos sem terra e dos sem teto, com boné e tudo o mais. O MSU é menos conhecido — por enquanto — que seus congêneres.
O MSU, como os outros “sem”, é uma criatura da esquerda católica, e ela o reconhece como tal. Surgiu “da organização dos Cursinhos Populares, do ativismo social da Pastoral da Juventude do Meio Popular e da Pastoral da Juventude”. O nome foi sugerido por Dom Pedro Casaldáliga, bispo aposentado da extrema esquerda católica e patrono dos sem-terra.[1]
Aparentemente, existiria para auxiliar os negros e as classes menos favorecidas. Será mesmo?
Liu-Chao-Chi, Secretário do Partido Comunista Chinês e autor do livro “Para ser bom comunista”, diz que ajudar os menos favorecidos “é um ideal de filantropos, não de marxistas”. Ou seja, os marxistas só se interessam pelas classes inferiores como massa de manobra política, como ferramenta de luta, como “bucha para canhão”.
E Henri Lefèbvre, um dos mais conhecidos teóricos do marxismo, afirma: “O marxismo não alimenta um humanismo sentimental e choramingão. [...] O marxismo não se interessa pelo proletariado enquanto fraco, mas enquanto ele é uma força”.[2]
O golpe é velho: procura-se açular alguém a quem falta alguma coisa contra os que a possuem, manipulando duas reprováveis tendências da natureza humana decaída: a ambição e a inveja. Visando o que? Em última análise, o igualitarismo. A compaixão pelos menos favorecidos é excluída.
Quem entrou em alguma universidade por causa das cotas, sem estar qualificado, pode ter problemas depois. Se não desistir durante o curso, terá de enfrentar em desvantagem a concorrência no mercado de trabalho. Terá de pagar seu preço por ter querido fugir da realidade. Uma pergunta: será que em futuro próximo vão estabelecer cotas também para o mercado de trabalho? É uma pergunta lógica.
Os campeões da igualdade e da “inclusão” social, em sua paixão destemperada, nada mais fazem que humilhar a simpática raça negra, a que tanto deve o Brasil.
Claudimara Cristina Carvalho afirma: “Sou negra, e entrei para a faculdade sem precisar de cotas. Aliás, na faculdade em que prestei, não há diferença para negros. Se o não-negro dispensa cotas para entrar na faculdade, por que nós negros precisamos?”
A estudante Luana Miranda, de 19 anos, se prepara para o vestibular no Cursinho da Poli. Negra, apesar de ser beneficiada pela lei, ela é contra as cotas raciais. “Os negros ainda sofre preconceito, a elite brasileira é branca. Mas isso não justifica as cotas. Não é a cor de pele que diz as dificuldades pelas quais você passou”.
No fundo, a reserva de cotas para negros recende a racismo. É o pensamento do negro Ingo da Silva, que diz: “Todos os negros devem rejeitar isso, porque mais parece esmola. [...] Vão dizer: ‘Está cursando porque deram uma mãozinha’”.
Essa movimentação a favor das cotas ‒ de fato, cotas privilegiantes de alguns, que põem de lado os méritos de outros ‒ está fazendo como alguém que, para não ter febre, quebra o termômetro. Escamoteia o medidor do nível de preparo, que é o vestibular. A exemplo de seus similares sem-terra e sem-teto, com o sistema de cotas se cria uma nova categoria de “invasores”: os sem-universidade. Ao que parece, a esquerda não consegue principiar nada sem algum tipo de invasão, legal ou não.
Ninguém é contra que um “sem-universidade” se torne um “com-diploma”, desde que o faça adequada e ordenadamente. Não por meio da bolorenta “luta de classes”, e sim através de um aperfeiçoamento do ensino fundamental.
2. O ponto de vista do bem comum
A meta geral das universidades é a competência e isso é uma das muitas coisas de que o Brasil precisa. Por que este privilégio das cotas, que desafia o bom senso, favorecerá a competência no caso das universidades? A medicina brasileira terá o grau de acerto aumentado? Onde ficará a segurança jurídica? Que garantia teremos da solidez dos edifícios? Aonde iremos parar?
Pete Du Pont argumenta com acerto: “Se nossa política é falsificar a medição das habilidades em lugar de melhorar as aptidões dos menos hábeis, então nos enganamos a nós mesmos e pomos em risco nossa sociedade”.[3]
Não é lógico adotar o assistencialismo como critério de seleção, quando se visa à competência, pois a fuga da realidade geralmente não produz bons resultados. Ou não se visa a competência? Aviltando a nobreza dos centros de excelência que devem ser as universidades brasileiras, o anteprojeto quer impor o reprovável figurino ideológico do nivelamento e da despersonalização.
Plinio Corrêa de Oliveira afirma: “o bem comum visa todos os membros da sociedade e do Estado, como o bem comum do organismo inclui o de todas as células. E assim como o corpo todo é solidário para a preservação de qualquer célula, e se move para proteger as mais necessitadas, o Estado e a sociedade devem ter um empenho efetivo em proporcionar a cada membro as condições normais de existência e aperfeiçoamento".[4]
Isto não se faz com cotas raciais e sociais, mas com o bom senso próprio de uma civilização cristã.
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[1] Site do MSU ‒ www.msu.org.br ‒ acessado em 8-3-05.
[2] Henri Lefèbvre, Le marxisme. Presses Universitaires Françaises, 21ª ed., Paris, p. 56.
[3] Colorblindness Is Golden – Will Californians vote to join the human race? American Civil Rights Coalition.
[4] Plinio Corrêa de Oliveira, Reforma Agrária – Questão de Consciência, ed. do cinquentenário, p. 185. Arpress, São Paulo, 2010.
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(*) Leo Daniele é colaborador da Agência Boa Imprensa (ABIM)
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sábado, 18 de agosto de 2012
Se o Islã conquistar a Itália, será por culpa de maus eclesiásticos
Magdi Cristiano Allam [foto], ex-muçulmano nascido no Egito, convertido à Igreja Católica e naturalizado italiano, jornalista e eurodeputado, escreveu que se a Itália cair nos braços do islamismo, será por culpa dos maus pastores da Igreja Católica. “Despertemos! — escreveu ele — O Islã já está dentro da nossa casa! São os próprios italianos que promovem a conquista islâmica, incluídos os cardeais e os párocos que clamam pela difusão das mesquitas! Libertemo-nos da ditadura do relativismo! Detenhamos a invasão islâmica! Chega de mesquitas! Redescubramos a nossa alma, recuperemos o uso da razão, voltemos a amar-nos antes que percamos toda a possibilidade de sermos nós mesmos em nossa casa!”.
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Unguentos no Santo Sudário falam de um sepultamento real
A bióloga italiana Marzia Boi [foto] apresentou novo estudo sobre os restos de pólen e unguentos no Santo Sudário em Congresso Internacional realizado em Valência (Espanha). Segundo a especialista do laboratório de Botânica da Universidade das Ilhas Baleares, Jesus Cristo foi sepultado com honras reais. Essas honras correspondem à condição social de Nosso Senhor, bem conhecida de seus parentes, discípulos, amigos e inclusive inimigos. Nosso Senhor pertencia à estirpe real de Judá, sendo descendente de Davi. Os óleos e unguentos, presentes no Santo Sudário, são requintadíssimos e próprios de um rei, segundo antigos costumes. Por isso conservaram o pólen das flores usadas, que por seu simbolismo eram reservadas aos enterros reais.
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Canibalismo: repúdio hoje, “direito humano” amanhã?
A polícia da Coréia do Sul interceptou carregamentos de cápsulas provenientes da China [foto], com aparência de medicamentos, contendo carne humana seca. Seu destino provável era alimentar o mercado de afrodisíacos... Logo depois a polícia chinesa deteve Zhang Yongming, 56 anos, suspeito de matar 20 jovens e vender os horrendos “cortes” como “carne de avestruz”. O Instituto pela Unificação Nacional – KINU, da Coreia do Sul, expôs a existência dessa horrível prática também na Coreia do Norte com base em inquérito que recolheu o testemunho de 230 fugitivos. Pais de família enlouquecidos pela fome mataram seus filhos para comê-los. Já há antropólogos que justificam essa prática em nome de “culturas tradicionais” indígenas. Amanhã pretextarão ser mais um “direito humano”...
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terça-feira, 7 de agosto de 2012
CANCIONEIROS E REPENTISTAS
Carlos Sodré Lanna (*)
Em praças públicas ou recintos fechados, passam horas, dias ou noites cantando sozinhos ou em grupos, com músicas de acompanhamento, muitas vezes enfrentando adversários nos desafios. Manifestação exuberante de fértil imaginação, brilho e pitoresca faceta da cultura tradicional brasileira, tais canções populares, contudo, em alguns casos — importa ressalvar —, descambam para a vulgaridade, tanto no referente aos temas quanto ao linguajar.
Hoje em dia são cerca de quatro mil cancioneiros vivendo sobretudo na região nordeste. Entretanto, eles podem ser encontrados em qualquer recanto do Brasil, principalmente nas praças públicas das grandes capitais, fazendo suas exibições. Na batalha do desafio entre os cancioneiros sertanejos, o repente é a resposta vivaz e inesperada, aturdindo a improvisação do adversário. Daí a denominação de repentista quem atribuída a desempenha esse papel. O desafio é uma disputa entre os cantores, em forma de poesia, improvisada ou decorada.
Origens e costumes
Os desafios nasceram entre os pastores, na Grécia antiga, como canto e duelo de improviso e alternado, obrigando respostas às perguntas dos contendores. Na Idade Média, reapareceram eles na Europa, com os trovadores e menestréis na França, Alemanha e Flandres, e com os cancioneiros da Espanha e de Portugal. Os árabes conheciam o desafio. Sua influência é marcante em suas músicas campestres, notando-se também na África um influxo árabe em canções populares. Hoje os cancioneiros e repentistas estão espalhados por toda a América Latina, do México à Argentina.
A pé ou de caminhão, em ônibus ou em viaturas próprias eles estão por todas as partes. Analfabetos ou semiletrados, despertam a admiração do povo que assiste às suas apresentações e os incentiva. Às vezes pobres, semifamintos, errantes, deixam suas roças, suas casinhas, e lá se vão palmilhando o sertão e as cidades, em busca de aventuras, sempre cantando, vendendo seus folhetos, fazendo desafios e rodeados de público por onde passam.
Em suas apresentações, ninguém os interrompe. Não há insultos, pilhérias ou debiques, mas ouvidos atentos e silêncio admirativo. Os cantores não têm preocupação com a beleza das músicas, pois elas são às vezes monótonas, ingênuas, primitivas e uniformes. A única obrigação consiste em respeitar o ritmo dos versos, a cadência do conjunto — case-se esta com qualquer música — e tudo o mais estará bem. Os cancioneiros não se importam com o desafinado das melodias mas com os ritmos.
Atualidade em versos
Os repentistas comentam a atualidade em versos, e nada lhes escapa. Os grandes acontecimentos internacionais e nacionais, as crises políticas e econômicas, as guerras, as eleições e a reforma agrária. Tudo é cuidadosamente incluído, cantado e retransmitido a uma população muitas vezes mal informada e iletrada, sem possibilidades de comprar sequer um jornal.
Fatos diversos, locais ou regionais, os acidentes nas estradas, um casamento famoso, a construção de uma barragem, as propagandas políticas, conselhos religiosos ou filosóficos, tudo é colocado em cena, formando uma espécie de jornalismo paralelo autêntico.
Seus instrumentos de acompanhamento são a viola e a rebeca ao norte do País, a sanfona e o violão no sul, além do pandeiro, sem que se possam fixar preferências. Suas canções são muitas vezes publicadas em folhetos de poucas páginas, vendidos nas suas andanças ao publico assistente, e mesmo nas livrarias.
INÍCO DE UMA TROVA
Meu Deus, dai-me inspiração
Para o caso que vou contar
Me ajudai com a inteligência
Para eu não me atrapalhar
E sem fugir à verdade
Tudo em rima colocar...
Acredite quem quiser
Resolvi contar em versos
Com muita vontade e fé
Inventar não inventei
O que não era preciso
Devo aqui deixar bem claro
A todos que fui conciso
Não gosto de brincadeiras
Tampouco de confusão
Assino aqui os meus versos
Só quero compreensão
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Fontes de referência:
1. Véronique Mortaigne. Poètes-reporters et menteurs professionnels "Le Monde", Paris 30/12/95.
2. Luís da Câmara Cascudo, Dicionário do Folclore Brasileiro, Editora Itatiaia, Belo Horizonte, 1988.
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(*) Carlos Sodré Lanna é colaborador da Agência Boa Imprensa (ABIM)
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Palavras… que são talismãs
Leo Daniele (*)
“As palavras são como as abelhas, elas têm mel e ferrão”, diz um provérbio europeu. Como transformar as palavras em armas de luta, pensaram os ladinos especialistas em guerra psicológica a serviço das esquerdas? Usando o dito acima: ferindo com o ferrão igualitário a vítima previamente anestesiada pela doçura.
Há palavras que têm qualquer coisa de mágico, de talismânico. Talismã, como se sabe, é um encanto, um amuleto. Chama-se de talismã, por exemplo, uma figa, uma ferradura, uma pedra preciosa com uns brilhos misteriosos. Nomeia-se assim, até certo ponto, a bola de cristal na qual a pitonisa pretende prever o futuro. A palavra-talismã, como um amuleto, “suscita toda uma constelação de fobias e de simpatias, de emoções contraditórias”.[1]
Por exemplo, a palavra diálogo. Assim também a palavra social. Aristóteles dizia que o homem é um animal social, portanto dá-se bem na companhia de seus semelhantes. Mas esta palavra na boca de um esquerdista toma toda uma constelação de outros sentidos, semi encobertos, que vão além de seu significado original, e podem preparar os espíritos para as palavras socialismo e comunismo. Essa palavra passa a constituir “um como que talismã a exercer sobre as pessoas um efeito psicológico próprio”.
Outro exemplo: que quer dizer “cansaço social”? A expressão é encontradiça na mídia, mas não tem significado definido.
Por vezes é um conjunto de palavras, como por exemplo o lema da Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade, Fraternidade. É quase indescritível o grau de combustão a que tais palavras levaram. Vale citar o dito de Madame Roland ao ir para a guilhotina: “Liberdade, liberdade, quantos crimes se praticam em teu nome!” Há também expressões deste gênero, como “direitos humanos”, “politicamente correto”, “classes subalternas” etc.
Dou alguns exemplos contemporâneos de palavras-talismã: ecológico, ambiental, sustentável; discriminação, globalização, ecumenismo, diálogo, homofóbico… Fica bonito para alguns usar esses termos, ainda que não conheça bem seu sentido. Ou melhor, seus sentidos, pois tais palavras têm um sentido literal, e depois vários sentidos paralelos. Muitas vezes, para quem as ouve demonstram que a pessoa com quem conversa está ao par das últimas. “Quem as usa deve ser um homem atualizado, que conhece as coisas. Vou ouvi-lo com mais atenção”, pensa um ingênuo.
Foi Dr. Plinio que, em 1966, usou pela primeira vez a expressão “palavra-talismã”, em seu famoso e muito traduzido livro “Baldeação Ideológica Inadvertida e Diálogo”, que repercutiu em toda a América, na Europa e até atrás da então férrea Cortina de Ferro.
O PNDH-3 (Terceiro Plano Nacional de Direitos Humanos), já analisado neste site, é abundante de palavras-talismã em seu interior. Como um amuleto, elas exercem sobre as pessoas um efeito psicológico próprio, muito importante para a divulgação pela mídia das ideias, principalmente as da esquerda…
A palavra-talismã cria sentidos sugestivos, insinuantes, e às vezes uma insinuação pode ser mais convincente que toda uma argumentação. Ela “suscita toda uma constelação de fobias e de simpatias, de emoções contraditórias”.[2] E possui ressonância publicitária. Diz mais do que o mesmo expresso com clareza e é muito apta a levantar dúvidas infundadas.
Existem também xingatórios talismânicos. Por exemplo, o de “reacionário” um tanto fora de moda. E o de “medieval”, que corre o risco de ser um título de honra para o destinatário…
Caro leitor, se tiver detectado palavras- talismã, escreva-nos. Vão enriquecer o nosso acervo. E todos aproveitarão.
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(*) Leo Daniele é colaborador da Agência Boa Imprensa (ABIM)
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Suicídio: uma das maiores causas de morte de jovens
O periódico inglês “Lancet” publicou uma série de estudos sobre o suicídio, concluindo que é a primeira causa de morte entre moças de 15 a 19 anos. Entre os rapazes, o suicídio ocupa o terceiro lugar, depois de acidentes de trânsito e da violência: “Antes as taxas eram maiores na terceira idade. Hoje, elas sobem assustadoramente entre os jovens”, explicou Alexandrina Meleiro, psiquiatra do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP). Nos jovens, a taxa de suicídio multiplicou-se por 10 de 1980 a 2000: de 0,4 para 4 a cada 100 mil pessoas. O aumento entre as moças, segundo Meleiro, se deve a gestações precoces — seguidas muitas vezes de abortos, acrescentamos nós — prostituição e abuso de drogas. A revolução sexual prometeu a felicidade aos jovens liberando-os dos “tabus” sexuais e da formação moral e religiosa sob a tutela familiar. Mas o demônio não dá o que promete. De fato, dá o contrário, e de modo sinistro!
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Liechtenstein: Plebiscito confirma a monarquia
76% dos habitantes do principado de Liechtenstein confirmaram o poder de veto do príncipe soberano do pequeno Estado, inclusive em matérias aprovadas em eleição. No Liechtenstein, mais de 90% dos habitantes são católicos e o aborto é ilegal. O príncipe herdeiro, Aloísio, anunciou que vetaria qualquer resolução que favorecesse o massacre de inocentes. Ativistas republicanos pediram então um plebiscito para cassar esse poder. A questão do veto transformou-se numa outra questão: abolir ou não a monarquia sob o influxo de esmagadora propaganda republicana. Mas a população menosprezou essa propaganda e manteve a prerrogativa régia. “O Príncipe [Hans Adam de Liechtenstein] representa o país, ele é a garantia de nossa soberania e de nossa estabilidade. Um país pequeno precisa ter uma bandeira e a bandeira de Liechtenstein é a casa principesca”, esclareceu a parlamentar Renate Wohlwend, do Partido dos Cidadãos Progressistas.
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