quarta-feira, 24 de junho de 2009

Retorno de aulas em latim em Nova York

O diário “The New York Times” e a revista “U.S. News & World Report” noticiaram uma avançada tendência nas escolas de nível médio e secundário americanas: aulas de latim (foto).

A tendência cresceu nas últimas duas décadas na Igreja Católica, especialmente entre jovens sacerdotes, seminaristas e leigos. Grande número deles se entusiasma lendo, ouvindo, cantando e assistindo à liturgia em latim. Grupos organizados aprofundam o canto gregoriano e o estudo da gramática latina.

Um segmento importante dos jovens voltou-se para a Tradição do catolicismo, a adoração eucarística e o canto gregoriano –– comentou o site The Catholic Thing. É auspicioso esse interesse pela língua oficial da Igreja, genuína transmissora do esplendor da fé católica.

UE proíbe palavras correntes que discriminam o gênero

A União Européia (UE) aboliu o uso de palavras como “Senhor” ou “Senhora”, sob pretexto de combater o “machismo” –– informou o diário inglês “The Daily Mail”. Os burocratas de Bruxelas proibiram também as expressões inglesas sportsman (esportista), statesman (estadista), man-made (feito pelo homem), fireman (bombeiro), policeman (policial) entre outras, pelo fato de serem compostas com man (homem), fato que as tornaria eivadas de “discriminação” e “sexismo”. Os equivalentes em francês (Madame e Mademoiselle), alemão (Frau e Fraulein), espanhol (Señora e Señorita), etc., também foram banidos. A chefia da UE criou um opúsculo para conter todas as transformações. A decisão só se aplica aos órgãos da UE. Porém, foi encaminhada ao Parlamento Europeu (foto), na expectativa de que este a transforme em “lei” européia. A tal extremo chega a antidiscriminação, que na realidade é uma super-discriminação...

Aborto, droga e socialismo dizimam população russa

Mais de 2,5 milhões de russos com idades entre 18 e 39 anos são usuários de drogas ilegais, reconheceu Viktor Ivanov, chefe do serviço russo para o controle federal da droga. 140.000 menores estão em centros de recuperação para drogados, noticiou a agência russa “Novosti”. Segundo Ivanov, quase 30.000 russos morrem anualmente por excesso de droga. Só em 2008 foram apreendidas 38 toneladas de narcóticos, e cerca de 7.000 narcotraficantes foram presos ou mortos. Entretanto, a repressão policial é insuficiente. É necessária uma reforma moral profunda do povo, degradado por décadas de regime comunista. E isso só se obtém com a prática da Religião verdadeira, a católica. Entretanto, o governo russo de hoje, como na época do bolchevismo, empenha-se em persegui-la e eliminá-la.

domingo, 14 de junho de 2009

Renascimento de tradições em Detroit e Québec

Para o diário “The Detroit News”, cada vez mais católicos voltam-se para as tradições religiosas. Seja em Nova York ou em Québec (Canadá), eles procuram as indulgências que resgatam a pena devida pelos pecados. Também fazem cada vez mais peregrinações a santuários de Nossa Senhora, de santos, e adotam formas tradicionais de culto, incluindo a Missa em latim e a adoração do Santíssimo Sacramento. Sacerdotes e seminaristas estão voltando a usar batina e submetem-se a antigas normas de disciplina eclesiástica. O “The Detroit News” comenta o desafio que essa nova tendência significa para a modernidade inaugurada pelo Vaticano II há 45 anos. A arquidiocese de Detroit aprovou 14 horários de Missas no rito dito de São Pio V, rezado em latim. A maioria dos que participam da nova tendência contam entre 30 e 40 anos de idade.
(foto acima: Missa no rito São Pio V, na Igreja de Saint Josaphat, Detroit)
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Agência Boa Imprensa

Confirmado que preservativos não diminuem a AIDS

Edward C. Green (foto), diretor do AIDS Prevention Research Project do Harvard Center for Population and Development Studies, declarou que a evidência confirma que Bento XVI estava certo ao dizer que a distribuição de preservativos piora o problema da AIDS. Segundo a agência “Zenit”, os bispos camaroneses qualificaram de “desinformação” o procedimento de “certos meios de imprensa ocidentais” favoráveis ao preservativo. Também se pronunciaram nesse sentido os bispos diocesanos de Dakar, Gitega (Burundi) e Kinshasa (Congo). Os prelados da Índia, segundo LifeSiteNews, reafirmaram que esse recurso antinatural aumenta o risco de contrair a doença e qualificaram a mídia ocidental de insensata e irresponsável. Apesar desses taxativos desmentidos, a mídia, políticos, grupos homossexuais, laicistas e socialistas continuam afirmando que agem em favor dos pobres da África, insistindo no mesmo realejo anticatólico. Denigrem a Santa Igreja e seus preceitos morais, única tábua de salvação face à devastação produzida pela AIDS.
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Agência Boa Imprensa


segunda-feira, 8 de junho de 2009

“Discriminação” de cunho ideológico


Roger Vargas (*)
A propósito de um artigo da “Folha de São Paulo”, de 27 abril, sobre a discriminação e as cotas para estudantes universitários, veio-me uma recordação saudosa da época em que não havia quotas raciais nas universidades...

Discriminação é um termo que significa apenas ato de distinguir, separar, apartar. Porém, a palavra discriminação, como é entendida hoje em dia, tomou um sentido acentuadamente ideológico.

Não muito tempo atrás, recordo-me que quando pedíamos –– “Pode me dar uma nota discriminada?” –– isso significava tão somente classificar nela os produtos comprados.
Infelizmente, a significação da palavra mudou, e discriminação com sentido ideológico está atingindo, pouco a pouco, todos os setores da sociedade. No ensino, ela encontrou seu caminho através do sistema de cotas que obriga, por lei, ser reservada uma quantia de vagas nas universidades a alunos considerados “discriminados”.

Baseando-se no modelo de tribunais da Revolução Francesa, o candidato é entrevistado “por uma comissão que inclui professores, técnicos da universidade, estudantes e ativistas de organizações pró-direito dos negros: um autêntico e estapafúrdio tribunal racial”, comenta a “Folha”. Em tal entrevista, são feitas perguntas por essa “banca racial”. Dentre elas, a indagação se a pessoa alguma vez já se declarou negra ou parda, ou mesmo se já foi vítima de preconceito.

Na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, uma caloura que afirmara nunca ter sofrido discriminação foi desqualificada pela comissão, por causa dessa afirmação!

Também na Universidade Federal de São Carlos (SP), segundo o matutino paulista, 25% dos alunos que haviam sido aprovados no vestibular por tal sistema tiveram suas matrículas canceladas, após serem questionados pela “banca racial”. E é clamoroso o fato de dois gêmeos univitelinos na UnB de Brasília, onde esse tipo de banca considerou um deles negro e o outro não...

Com a adoção de critério tão absurdo, quem é prejudicado? O próprio negro que, mais cedo ou mais tarde, não se orgulhará de não ter conquistado uma vaga por seu próprio esforço, mas sim por ter sido considerado “discriminado”...

E quem sai lucrando com tal situação? Os movimentos de esquerda que, cada vez mais vão incrementando no Brasil o espírito de revolta. Uma vez que falharam em seu intuito de levar o povo brasileiro à luta de classes, agora tentam induzi-lo à luta das raças. Num País universalmente reconhecido como modelo de miscigenação e de harmonia racial!

A pergunta que resta: até quando a opinião pública brasileira resistirá a esse ataque à ordem e à harmonia de raças vigentes? Quantos inocentes serão perseguidos ou mesmo encarcerados até que as normas da verdadeira justiça e o bom senso do povo brasileiro eliminem a tentativa de implantar maciçamente tal “discriminação” e a luta de raças em nosso País?
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(*) Roger Vargas é colaborador da ABIM