A Rússia, quatro repúblicas da ex-URSS e a China assinaram acordo em Astana, capital do Cazaquistão, contra o projeto defensivo americano de antimísseis, que deveria ser instalado na Europa. Na ocasião, o presidente russo, Dmitri Medvedev [na foto com Hu Jintao], ameaçou ressuscitar a corrida armamentista como ocorreu durante a Guerra Fria. Na verdade, a Rússia teme que o escudo antimíssil americano, oficialmente voltado contra a ameaça iraniana, neutralize os foguetes atômicos russos e impossibilite Moscou de lançar uma cartada decisiva contra o Ocidente num futuro — mas não tão improvável — conflito. E Pequim apressou-se a apoiar o Kremlin, como na trágica época de Stalin, Brejenev e Mao Tsé-tung.
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Agência Boa Imprensa
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Rússia e China aliam-se contra escudo americano
“Cérebro de pipoca” — Internet estimula distúrbio mental
Segundo Gilberto Dimenstein, do Conselho editorial da “Folha de S. Paulo”, “começa a se disseminar entre psicólogos americanos a expressão ‘cérebro de pipoca’ para designar um distúrbio estimulado pela internet”. Um psicólogo da famosa Universidade de Stanford, um dos berços da revolução digital, constatou que muitos jovens que usam excessivamente a Internet se tornaram incapazes de interpretar o significado de expressões faciais de homens e mulheres, revelando uma espécie de analfabetismo emocional e dificuldades graves de relacionamento. É como se as pessoas tivessem dentro da cabeça a agitação do milho explodindo no óleo quente, resumiu Dimenstein.
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Crescente interesse pela cidade dos cruzados
Em Acre — cidade da Galiléia (Palestina) de 50 mil habitantes — a prefeitura vai abrir ao público um bairro inteiro da Idade Média, tempo em que a cidade era a porta de entrada dos cruzados que iam libertar ou proteger Jerusalém. Muitos turistas vêm sendo atraídos pelas construções medievais já conhecidas, como a fortaleza dos cavaleiros hospitalários, com salões e pilares suntuosos, calabouços e um túnel que comunica a fortaleza com a cidadela dos templários. A prefeitura de Acre julga muito vantajoso atrair mais visitantes interessados pelo passado medieval das cruzadas.
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Agência Boa Imprensa
sábado, 13 de agosto de 2011
Netas de Deus (final)
Pe. David Francisquini
Como nos ensina Plinio Corrêa de Oliveira, “em suas instituições, em sua universalidade, em sua insuperável catolicidade, a Igreja é um verdadeiro espelho no qual se reflete nosso Divino Salvador”.
Também na sua exterioridade — na arquitetura, na escultura, na pintura, na música, etc. — a Igreja deve refletir as perfeições de seu divino Fundador, impregnando com elas as almas dos fiéis. É por isso que as boas obras de arte são uma expressão da Verdade, do Bem e do Belo, cujo absoluto é Deus, e que as obras de arte extravagantes são o contrário disso...
Assunção de Nossa Senhora aos Céus (do pintor espanhol Joan de Joanes, séc. XVI) |
Portanto, negar as imagens é negar essa ação e a própria atuação do Espírito Santo. Ele conduz a Igreja a cumprir sua missão aqui na Terra. Ademais, elas servem também para assinalar a diferença entre a verdadeira Igreja de Jesus Cristo e as seitas protestantes. Não se trata de idolatria, mas de expressão visível do ensinamento do Divino Espírito Santo.
Romper com isso corresponde romper com a Igreja, uma, santa, católica, apostólica, romana. Por isso, São João Damasceno [pintura abaixo], polemista de renome e de grande cultura teológica, afirma que no Antigo Testamento Deus nunca fora representado em imagens, porque era incorpóreo e sem rosto.
Contudo — continua o santo oriental —, tendo Deus se encarnado e habitado entre nós, não só podemos, mas devemos representar aquilo que é visível em Deus. Fazendo-o não veneramos a matéria, mas o Criador da matéria. Na verdade, Ele se fez matéria por nossa causa e se dignou habitar na matéria e realizar nossa salvação através da matéria.
São palavras de São João Damasceno: “Não cessarei de venerar a matéria através da qual chegou a minha salvação. Não a venero de modo algum como Deus! Como poderia ser Deus aquilo que recebeu a existência a partir do não-ser? [...] Mas venero e respeito também a matéria que me propiciou a salvação, enquanto plena de energias e de graças santas”. (São João Damasceno, Contra imaginum calumniatores, I, 16, Ed. Kotter, pp. 89-90).
Não é por acaso matéria o madeiro da Cruz três vezes santa? E a tinta e o livro santíssimo dos Evangelhos não são igualmente matéria? E o altar da salvação que nos dispensa o pão de vida não é matéria? Não é verdade que a carne e o sangue do Nosso Senhor Jesus Cristo são da mesma forma matérias?
Portanto, não ofenda a matéria. Ela não é desprezível, porque nada do que Deus fez é desprezível.
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