Os acontecimentos ainda recentes da Semana Santa impelem-nos a fazer uma reflexão sobre a Ressurreição gloriosa de Jesus e de fatos ocorridos logo após esta vitória fulgurante de Nosso Salvador.
Jesus repousou em seu sepulcro como outrora o profeta Jonas no ventre da baleia, mas seus inimigos O temiam. Cientes da profecia de sua Ressurreição, eles pediram a Pilatos que colocasse guardas junto ao jazigo, a fim de evitar que o corpo do Senhor fosse roubado. E eis que se deu um grande terremoto. O anjo do Senhor chegando à sepultura afastou a pedra, e sentou-se em cima dela. Seu aspecto era como de relâmpago, e os guardas quando o viram, ficaram apavorados e como mortos.
Ao recobrarem os sentidos, eles partiram céleres para o Templo, a fim de anunciar a Ressurreição do Redentor. Era a notícia que seus inimigos sequer queriam cogitar. Diante do fato, o que fizeram eles? Deram dinheiro aos guardas para espalhar a notícia de que o corpo do Redentor havia sido roubado enquanto eles mesmos dormiam. Santo Agostinho assim rebateu tal alegação: “Se dormíeis, como podeis ter visto os discípulos roubarem o corpo do Senhor?”.
Se os inimigos temiam a Ressurreição do Salvador, por que os seus discípulos –– testemunhas oculares de incontáveis milagres –– tiveram dificuldade em aceitar tal verdade? Quando as santas mulheres vieram trazer-lhes a boa nova, os Apóstolos foram tardos em crer na notícia. Por que agiram assim? Encontravam-se eles sucumbidos por tão profunda tristeza que, aparecendo Jesus aos discípulos de Emaús, estes não O reconheceram.
Para confirmá-los na fé, o Redentor lhes perguntou: “Que conversas são essas que mantendes pelo caminho, e por que estais tristes?”
Um deles disse-Lhe: “Só tu és forasteiro em Jerusalém, que não sabes o que ali tem passado nesses dias?”
E Ele disse-lhes: “Que é?”.
Responderam: “Sobre Jesus Nazareno, que foi um varão profeta, poderoso em obras e em palavras diante de Deus e todo o povo; e de que maneira os nossos príncipes e sacerdotes e os nossos magistrados o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram”.
E só o reconheceram quando Ele “tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e lhes dava”.
Mesmo Jesus aparecendo e mostrando-lhes as chagas, os Apóstolos tiveram dificuldade em crer. Estavam obcecados pela idéia que lhes dominava o espírito, de que sua crucifixão e morte seriam a maior derrota para a causa do seu reino.
Ao lhes aparecer, foi necessário que Ele pedisse algo para comer. Trouxeram-lhe um favo de mel e uma posta de peixe. Para eliminar qualquer dúvida a seu respeito, Jesus comeu diante deles. Mesmo assim, Tomé, um dos onze não estava presente nesta aparição. Afirmou que só acreditaria se colocasse o dedo na chaga de Cristo ressurrecto: “Se eu não vir em suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o meu dedo no lugar dos cravos, se não meter a mão em seu lado, não acreditarei”.
Dias depois, estavam os Apóstolos de Jesus no mesmo lugar e Tomé com eles. Veio Jesus, estando fechadas as portas: “A paz seja convosco”.
E dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. E disse a Tomé: “Mete aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega também a tua mão e mete-a em meu lado; não seja incrédulo, mas fiel”.
Tomé fez a profissão de fé: “Meu Senhor e meu Deus!”.
É oportuno consignar as palavras de Plinio Corrêa de Oliveira a respeito da Mãe do Salvador, por ocasião de sua crucifixão: “Mas há uma lâmpada que não se apaga, nem bruxuleia, e que arde só ela plenamente, nesta escuridão universal. É Nossa Senhora, em cuja alma a fé brilha tão intensamente como sempre. Ela crê. Crê inteiramente, sem reservas nem restrições. Tudo parece ter fracassado. Mas Ela sabe que nada fracassou. Em paz, aguarda Ela a Ressurreição. Nossa Senhora resumiu e compendiou em si a Santa Igreja, nesses dias de tão intensa deserção”.
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(*) Sacerdote da igreja do Imaculado Coração de Maria – Cardoso Moreira (RJ)
terça-feira, 19 de maio de 2009
Não seja incrédulo
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sábado, 16 de maio de 2009
Nova ameaça à soberania brasileira
O príncipe Charles, herdeiro da coroa inglesa, propôs no Itamaraty que os países desenvolvidos assumam a conservação das florestas tropicais brasileiras, emitindo títulos a serem comprados por investidores privados, fundos de pensão e seguradoras. Os proprietários dos títulos garantiriam recursos e impediriam que as matas fossem aproveitadas para cultivo pela população brasileira. Com essa proposta, a soberania nacional sobre as florestas ficaria gravemente atingida. E a soberania, ou é plena ou não é soberania. A ofensiva comunomissionária para expulsar brasileiros não-índios de imensas áreas do território nacional converge com planos ecologistas desse gênero, concebidos no exterior.
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Agência Boa Imprensa
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China explora astutamente a crise mundial
O Banco Central da China comunista, por proposta do seu presidente Zhou Xiaochuan, sugeriu substituir o dólar por uma moeda internacional. A medida seria de difícil implementação em época de bonança, mas propô-la neste período de crise significou um duro golpe contra a moeda americana e tende a abalar a confiança na economia mundial. O regime de Pequim é o maior detentor de títulos do Tesouro americano. Ao que parece, a China pouco se importaria em perder cerca de um trilhão de dólares em títulos, caso conseguisse a esse preço derrubar a economia de seu maior adversário ideológico, os EUA. É oportuno lembrar que Mao-tsé-Tung instruiu seus continuadores a não hesitarem em sacrificar a vida de 300 milhões de chineses, se esse fosse o preço para estabelecer a hegemonia maoísta no mundo.
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Agência Boa Imprensa
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domingo, 3 de maio de 2009
Entre a Mãe de Deus e a mãe da eugenia, para que lado pende a balança de Hillary Clinton?
Fotomontagem tendo no centro Chris Smith, à direita a Imagem de Na. Sra. de Guadalupe, à esquerda Margaret Sanger
Heitor Abdalla Buchaul (*)
Questionou o congressista Smith em seu discurso: “Com todo respeito, pergunto a Hillary Clinton: Está brincando? ‘Impressionada’ por Margaret Sanger, que disse em 1921 que a 'eugenia é a via mais adequada e exaustiva para resolver a discriminação racial, política, e os problemas sociais”. E em 1922 asseverou que “o mais misericordioso que uma família pode fazer a um de seus membros é matá-lo”.
Smith assinalou também a declaração de Hillary (foto), de que Margaret Sanger empreendeu uma das maiores transformações “de toda a história da raça humana”.
“Transformação, sim. Mas não para bem se a pessoa for pobre, marginalizada, fraca, de cor, vulnerável, ou um dos muitos chamados indesejáveis que Sanger teria excluído e exterminado da raça humana”, explicou ele.
Segundo o congressista, os dois atos públicos “na Cidade do México e em Houston nos apresentam duas irreconciliáveis visões do mundo”.
“Por um lado, o milagre da Virgem de Guadalupe durante cinco séculos trouxe uma mensagem de esperança, fé, paz, reconciliação e proteção dos mais débeis, os mais vulneráveis entre nós. Por outro lado, cada ano, a Planned Parenthood de Margaret Sanger mata 300 mil meninas e meninos em suas clínicas de aborto espalhadas pelos Estados Unidos".
"Nossa Secretária de Estado desconhece as crenças desumanas de Margaret Sanger? Não se informou sobre o cruel e temerário desprezo dela para com os pobres e as mulheres grávidas? No mínimo, a Secretária de Estado Clinton deveria devolver o Prêmio Sanger”.
No dia 22 de abril de 2009, a Secretária de Estado falou sobre o aborto, numa audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes, sendo contestada pelo deputado republicano e opositor do aborto Jeff Fortenberry (na foto ao lado de Condoleezza Rice). Este acusou o governo americano de forçar os contribuintes a pagar políticas das quais discordam. Hillary Clinton respondeu-lhe nos seguintes termos: “Temos uma desavença essencial [...] eu defendo, fortemente, que você tem o direito de argumentar e que todo mundo que está do seu lado deve ter liberdade para argumentar em qualquer lugar do mundo. Nós também". E prosseguiu: “Só que nós consideramos o planejamento familiar uma parte muito importante da saúde das mulheres, e a saúde da reprodução inclui o acesso ao aborto que, a meu ver, deve ser seguro, legal e inusual”.
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O Departamento de Estado anunciou em março passado a doação de até 50 milhões de dólares ao Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) em 2009, a primeira contribuição no decorrer de sete anos para essa instituição, que financia principalmente campanhas a favor da contracepção.Pelas palavras e pela política explicitamente desenvolvida pela Secretária de Estado, que acompanha a orientação do governo Obama, fica claro, realmente, qual é o tipo de mãe de sua preferência.
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(*) Heitor Abdalla Buchaul é colaborador da ABIM
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