terça-feira, 20 de abril de 2010

Marcha Contra o Aborto em Bruxelas

Heitor Abdalla Buchaul (*)
No último dia 28 de março, em Bruxelas, cerca de 3000 pessoas, participaram da Marcha pela Vida, por ocasião dos 20 anos da nefasta lei que despenalizou o aborto na Bélgica.

A marcha silenciosa, em sinal de luto pelas milhares de vítimas do aborto, qualificado por um dos oradores, como o maior holocausto da História, estendeu-se da Place Royal até o Palácio da Justiça. [foto abaixo]

A Marcha foi iniciativa de um grupo de estudantes, cujos participantes contavam entre de 18 a 21 anos, notando-se uma presença maciça de jovens, enquanto uma pequena manifestação contrária ocorria ao longe, composta por vetustos esquerdistas.


O ponto alto da manifestação foi uma mensagem do novo arcebispo de Malines-Bruxelas Monseigneur André-Joseph Léonard [foto], que leu mensagem de apoio enviada por D. Cardoso Sobrinho, felicitando a todos os participantes e prometendo orações. Havia grande número de religiosos e religiosas, além de padres diocesanos.


A delegação da entidade francesa Droit de Naître [foto] juntou-se aos numerosos jovens vindos de outros países, notadamente da Alemanha, Áustria, Itália, Irlanda, Holanda, Polônia, Espanha, além de participantes dos Estados Unidos, Brasil e Congo.

No final da marcha, em frente ao Palácio de Justiça, o depoimento de uma jovem americana chamou a atenção: ela é fruto de um abuso de um pai em relação à própria filha, ou seja, filha do próprio avô, tendo afirmado: “Se alguém pensa que num caso assim deve haver direito à vida ou não, olhem-me...”.

No fim, discursou o jovem estudante e principal organizador Michel de Keukelaere, que incentivou a todos a lutarem em prol da vida em seus meios e países e a retornarem na próxima marcha, no dia 27 de março de 2011.

Mais de mil rosas foram distribuídas e depositadas nas escadas do Palácio de Justiça. Eram brancas e vermelhas, simbolizando pureza, honestidade, como também sangue derramado e combate!
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(*) Heitor Abdalla Buchaul é colaborar da ABIM

Ugandenses apóiam projeto que pune o homossexualismo

Projeto de lei contra os homossexuais, que tramita no parlamento de Campala (Uganda), prevê até pena de morte para o “homossexualismo agravado”, como a “violação” praticada por homossexuais e o “homossexualismo pedófilo”. Uma passeata de dezenas de milhares de pessoas em Jinja apoiou esse projeto de lei [foto]. Os participantes carregavam cartazes com os dizeres: “Não à sodomia, sim à família”; “Dizemos não aos homossexuais, o homossexualismo deve ser abolido”. Previsivelmente, alguns governos ocidentais e organizações que militam pelo que entendem como “direitos humanos” condenaram o projeto e ameaçaram impor sanções a Uganda, caso seja aprovado. No entanto a votação parlamentar segue a tramitação democrática, e os ugandenses parecem dispostos a defender corajosamente sua posição em prol da moral e da Lei natural.
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Agência Boa Imprensa

Nova Constituição da República Dominicana proíbe aborto

A nova Constituição da República Dominicana, que penaliza o aborto e “defende a vida desde a concepção até a morte natural”, entrou em vigor neste ano. Foi objeto de um debate de quase sete meses no parlamento, devido aos ataques dos abortistas à Constituinte. Mas os defensores da vida – militantemente contrários ao massacre dos inocentes e aos novos Herodes – souberam afirmar suas posições com inteligência e coragem. O artigo 37 da constituição inclui este tópico: “O direito à vida é inviolável desde a concepção até a morte”. Se a decisão tivesse sido favorável aos abortistas, a notícia provavelmente teria sido publicada com grandes manchetes em todo o mundo. Mas, como se trata de um país que adota em sua constituição a enérgica proibição do massacre de inocentes, grandes órgãos da mídia e da Internet preferiram calar-se e ignorar os fatos.
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Agência Boa Imprensa

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Parlamento europeu: debate o tema do trabalho no domingo


  • Heitor Abdalla Buchaul (*)
Mais ou menos 350 pessoas participaram da Conferência Por um Domingo sem Trabalho, realizada no Parlamento Europeu no dia 24 de março. Falaram representantes da Alemanha, Áustria, República Checa, Itália, Eslováquia e Portugal.

Representava a Igreja o prelado Dr. Ludwig Schwarz, bispo diocesano de Linz, que ressaltou a importância do descanso dominical, como prática milenar instituída pela Igreja Católica, com efeitos benéficos para a boa convivência entre as pessoas e repouso necessário, devido ao trabalho semanal.

Thomas Mann (EPP/CDU), vice-presidente da Comissão do Emprego e Assuntos Sociais no Parlamento Europeu [foto], foi quem propôs a realização da conferência, cabendo-lhe a abertura e também foi o moderador.

Estava presente o comissionario da E.U., Lázló Andor, que prometeu ouvir todos os lados envolvidos na questão, tendo afirmado anteriormente que cada país pode decidir o que desejar quanto à questão do domingo.

Foi interessante a exposição do Prof. Dr. Friedhelm Nachreiner, lente de psicologia experimental na Universidade de Oldenburg (Alemanha). Ele comprovou, baseado em estatísticas, a importância do repouso dominical para a saúde, produtividade e mesmo quanto aos acidentes de trabalho, muito mais numerosos entre os que trabalham aos domingos.

O deputado Elmar Brok (EPP/CDU) ressaltou a importância do repouso dominical como fator da indiscutível herança da tradição cristã na Europa.Vários representantes pronunciaram-se no mesmo sentido. Uma das deputadas salientou que o povo europeu é em sua maioria conservador no que se refere ao repouso dominical.

Martin Kastler tomou a iniciativa de recolher assinaturas no site http://www.freesunday.eu/ , contra o trabalho aos domingos.

Praticamente todos os discursos ressaltaram a importância das reuniões sociais e familiares aos domingos, como fator fundamental para a educação das crianças e estabilidade familiar.

Alguns poucos oradores abordaram o tema das minorias na Europa e as pontes que devem ser estabelecidas para a integração das mesmas, que é um dos objetivos da União Européia. Dentre essas minorias destacam-se os muçulmanos. Sendo o repouso dominical uma prescrição cristã, segundo tais oradores, deve ser ele abolido em nome da anti-discriminação de minorias. O que a Europa fará então em face dessa situação?
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(*) Heitor Abdalla Buchaul é colaborar da ABIM

Tribunais islâmicos clandestinos na Europa

A polícia espanhola desvendou o funcionamento de tribunais islâmicos clandestinos, que aplicam a sharia (lei islâmica não-escrita, que contém forte violação às leis ocidentais). Descoberto um desses tribunais em Tarragona, após julgar uma mulher, sete imigrantes muçulmanos foram presos, indiciados por cárcere privado, tentativa de homicídio e associação ilícita. A sharia inclui pena de morte, aplicada a cristãos ou a muçulmanos que mantenham certas relações, por exemplo por meio de casamentos, com pessoas que não sejam da religião de Maomé. Também na Grã-Bretanha, a lei secreta maometana é aplicada até pela Justiça inglesa, para resolver pequenas causas. A penetração muçulmana na Europa vai instalando estados maometanos subterrâneos dentro de estados outrora cristãos.
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Agência Boa Imprensa

Heróica resistência dos católicos na China

Em mais um ato público de fé e resistência ao regime comunista, 5.000 católicos chineses desafiaram a neve, o intenso frio (30ºC abaixo de zero) e a polícia, para dar digna sepultura [foto] a Mons. Leo Yao Liang, bispo coadjutor de Xiwanzi que passara 30 anos na prisão, por recusar a Associação Patriótica (igreja cismática submissa ao regime marxista). Desde 2006 a polícia manteve-o seqüestrado por causa do mesmo “crime”. As autoridades comunistas proibiram que ele fosse tratado como bispo, mas no momento da sepultura os fiéis inseriram clandestinamente as insígnias episcopais no caixão. AsiaNews lamentou que os fiéis não recebessem nenhuma mensagem de condolências do Vaticano, e que o jornal vaticano “L’Osservatore Romano” não publicasse em tempo uma necrologia do heróico mártir.
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Agência Boa Imprensa