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Agência Boa Imprensa
As livrarias de Simferopol, Ucrânia, têm as estantes cheias de obras da literatura ocidental traduzidas para o ucraniano, destinadas à leitura dos adolescentes. O fato causou irritação na Rússia, porque a fracassada URSS quis impor o idioma russo aos países escravizados. Agora estes, que gozam de liberdade, voltam céleres a suas queridas tradições. A questão da língua também é uma maneira de afirmar a própria soberania, precisamente quando o Kremlin de Putin quer reabsorvê-los. O fenômeno repete-se em todos os países do ex-bloco soviético. O russo é um dos poucos grandes idiomas que está perdendo usuários. Os que falam russo cairão de 300 milhões (em 1990) para 150 milhões até 2025, em boa parte porque a população da Rússia está diminuindo, podendo o país perder 20% de seus habitantes até 2.050. ____________________

Por mais espantoso que pareça, o “teólogo da libertação” e ex-guerrilheiro nicaragüense Miguel D’Escoto (na foto abraçando o tiranete iraniano, Ahmadinejad, reeleito por meio de eleições fraudulentas) foi nomeado presidente da Assembléia Geral da ONU. Enquanto tal, viajou a Havana, onde declarou que o ditador cubano Fidel Castro é “o melhor discípulo de Jesus”: “Eu tive o privilégio de estar perto dele, de observá-lo, de ouvi-lo, de vê-lo. Ele é um homem enamorado da justiça, da fraternidade, da solidariedade”... Em Havana, D’Escoto defendeu posições análogas às do presidente Obama, no sentido de que a ONU deve ser “reinventada”. Obviamente, de modo a servir ao comunismo.
Após a Irlanda dizer “não” ao projeto de Constituição Européia (com seu novo nome de Tratado de Lisboa), visceralmente anticristão, a União Européia obrigou o país a refazer o voto, e num segundo plebiscito venceu o “sim”. A revista alemã “Der Spiegel” registrou que muitas vozes na Alemanha “lamentaram que tivesse sido necessária uma campanha de intimidação para produzir o resultado desejado”. A unificação européia progride, atropelando os países que desejam defender sua identidade nacional e cristã. Só a Irlanda convocou plebiscitos, e nos demais países europeus a União Européia trabalhou para impedir que o povo fosse consultado, porque sabia que o projeto seria recusado. Dessa censurável pressão só poderão advir desastres. O presidente da República Checa ainda não aprovou o Tratado.
Enquanto muitos produtores de vinhos mais ou menos industrializados pensam rever sua produção em função das pressões ambientalistas, a adega espanhola López de Heredia despreza tais pressões. Ela nunca abandonou os métodos tradicionais forjados sob o influxo da civilização cristã. Nas suas fidalgas instalações, usa pipas de madeira de até 132 anos de idade, que transmitem sabor especial ao vinho. As garrafas descansam cobertas pela poeira e teias de aranha, sinal sensível de sua nobre antiguidade. Para Maria José López de Heredia (foto), filha do patriarca proprietário, isso é absolutamente benéfico para os vinhos. Eles assim dormem imperturbados seu prestigioso sono, à espera de serem levados triunfalmente à mesa. No momento, aqueles que trocaram a tradição por marketing tentam imitá-la.
Foi registrada presença de cocaína em 80% de um total de 10 cédulas brasileiras analisadas no mais exigente estudo, informou “National Geographic News”. Os resultados foram apresentados na sede da American Chemical Society, maior sociedade de cientistas do mundo. Aproximadamente 90% das notas que circulam nos EUA e no Canadá trazem também resquícios de cocaína. A droga fica nas notas porque os viciados as utilizam para envelopar o tóxico ou para inalá-lo. A extensão do consumo de drogas, patenteada neste fato, poderá eventualmente ser apontada no futuro como sinal de como e por que a civilização moderna ruiu no auge de seu gigantismo.
Em modelos de tênis como o FiveFingers (foto), os artelhos se encaixam em compartimentos individuais, como os dedos da mão na luva. Os pés ficam grotescamente parecidos com os de certos animais. Os fabricantes alegam competir com a moda (aliás, muito rara) de se correr descalço. Todas essas modas não são ingênuas, nelas está incubada uma filosofia ecológico-evolucionista. “O sapato possivelmente atrapalhou a evolução”, tentou justificar Galahad Clark, executivo-chefe da fabricante de calçados Terra Plana, de Londres. A invenção do sapato atendeu a uma necessidade do homem e o distingue do simples animal, mas a tendência ecológico-evolucionista visa reverter esse progresso da civilização.
O comandante em chefe das Forças Armadas colombianas, general Freddy Padilla de León (foto), foi recebido por S.S. Bento XVI. Segundo o “Diário Las Américas”, Padilla de León declarou: “Os esforços e sacrifícios das forças armadas colombianas estão sendo recompensados. [...] Não se pode esquecer que a fé católica é um dos principais suportes que nos acompanham na busca da paz e da ordem institucional na Colômbia”. Acrescentou que “as numerosas e arriscadíssimas” operações militares contra a guerrilha marxista-leninista das FARC são confiadas ao Sagrado Coração de Jesus. “Como se pode ver nos resultados da luta contra o terrorismo, está demonstrado que Deus está ao nosso lado, e a Ele pedimos todos os dias, com devoção, que nos dê ânimo para conseguir nossos objetivos pelo bem da Colômbia e da comunidade internacional”.
Foi recebida com incredulidade e de modo jocoso a notícia de que a prefeitura de São Paulo promove a campanha da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) –– “Segunda sem Carne” –– para “salvar o planeta”. Entretanto, o que vem aí é muito sério, conforme noticiou a imprensa paulista. O movimento foi lançado nos EUA e quer limitar a produção mundial de bois, frangos e afins em 15%, e faz parte da campanha contra o “aquecimento global” promovida pela ONU. Esta campanha indicia a pecuária como principal culpada pelo pretenso aquecimento. Severas medidas coercitivas poderão começar a se manifestar na Conferência de Copenhague. A tendência é associada com yoga, esoterismo e religiões orientais, que visam reduzir a humanidade a uma vida miserabilista, tendo como única compensação as experiências “espirituais” de um iogui ou um fakir.
Segundo informou o diário carioca “O Globo”, o igualitarismo e o espírito materialista no lar tiveram pesada responsabilidade na grave erosão que sofreu a família brasileira nos últimos 40 anos. De acordo com Ana Saboia, chefe da Divisão de Indicadores Sociais do IBGE, “a mulher passou a dividir a provisão da família. O tamanho do respeito dentro de casa passou pelo tamanho do contracheque”. Obviamente, as crianças ficaram relegadas. Nos anos 70, o casal tinha em média 5,8 filhos, hoje tem menos de dois, e o número prossegue em queda. A degradação não está ligada à pobreza, segundo as estatísticas. A sensação de solidão e abandono é palpável no número de mulheres que, sozinhas, sustentam uma família: 18% em 1991, 33% em 2007. A notícia afirma ainda que os agentes da degradação familiar querem mais igualdade, e esta só será exeqüível com uma maior intromissão do Estado na vida do lar.
Um inidôneo Comitê Italiano para Verificação de Alegações Paranormais, financiado por uma organização italiana de agnósticos e ateus, alega ter provado que o Santo Sudário de Turim é uma falsidade da época medieval. Luigi Garlaschelli (foto), professor de Química da Universidade de Pavia, descreveu ao jornal “La Repubblica” como confeccionou um sudário “idêntico” ao de Turim, com materiais baratos e métodos disponíveis no século XIV. David Rolfe, produtor de longos documentários sobre a relíquia, patenteou que as palavras de Garlaschelli depõem contra ele e mostram que mal conhece a relíquia. Diversos cientistas altamente qualificados desmontaram com facilidade a burlesca manobra publicitária. Porém alguns jornais, eivados de anticlericalismo, difundiram a falsa montagem.