- Nelson Fragelli(*)
Quando no início dos anos 80 os primeiros casos de Aids apareceram, não faltaram cientistas proclamando ser questão de tempo a descoberta de uma vacina. A almejada fórmula era: desbragamento sexual, sem risco de infecção.
Qual nada! Um quarto de século mais tarde não há esperança de cura dessa terrível infecção. É o que pensam os mais famosos médicos, como David Baltimore, detentor de prêmio Nobel, hoje cansado de procurar a vacina. Ele não mais crê na sua obtenção, nem mesmo em futuro remoto.
Na Conferência de Toronto, há dois anos, alardeava-se as hipotéticas virtudes do “Microbiocid”, cuja pesquisa vinha sendo feita. Conjeturava-se sobre o “Carraguard”, que deveria livrar as mulheres de toda contaminação. Tanto o primeiro quanto o outro projeto foi abandonado. Os patrocinadores se perguntam se vale a pena gastar milhões em empreendimentos que encalham.
E o mal continua fazendo devastações. Na Alemanha, entre 2001 e 2006 os casos diagnosticados aumentaram 81%. Na Rússia o “câncer dos homossexuais” assola a juventude. No mundo, os aidéticos são hoje 1 milhão e 500 mil.
Abatidos, os cientistas parecem criar juízo e hoje recomendam, como melhor meio de evitar a Aids, a fidelidade conjugal e a castidade. Recomendações que reafirmam o perene ensinamento da Igreja em matéria moral.
Para os que ainda alegam surrados argumentos de conflito entre ciência e religião, já é tempo de admitir que, mais uma vez, esta venceu a controvérsia.
(*) Nelson Fragelli é colaborador da Agência Boa Imprensa –– ABIM
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