- Heitor Abdalla Buchaul (*)

Quando perguntada sobre o famoso teste com carbono-14, ela diz que mesmo o criador do teste, o Prêmio-Nobel Willard Frank Libby tinha dúvidas, e havia prevenido que os resultados de suas análises não seriam confiáveis, pois era um tecido que havia sofrido muita contaminação, como por bactérias de origem recente e por um gás desinfetante.

Ela comenta outro detalhe interessante: “Por exemplo, os judeus eram enterrados às vezes com as mãos ao longo do corpo, outras com as mãos cruzadas, a direita sobre a esquerda, como em certas preces. A direita representando a misericórdia divina, a esquerda a justiça. O Homem do sudário tem a mão esquerda sobre a direita, como se não necessitasse dessa misericórdia, por ser perfeito”.
Quando perguntada se o Sudário realmente data do primeiro século respondeu: “Segundo todos os indícios de que dispomos - os traços de texto, o gênero de tecido, os restos de pólen de espécies desaparecidas; é certo que ele cobriu o cadáver de um homem chamado Jesus, condenado a morte e crucificado numa época e nas condições descritas nos Evangelhos, o resto não faz parte da ciência, mas da teologia e da fé de cada um”.
A pesquisadora disse que irá a Turim ver o que chama de “objeto verdadeiramente extraordinário [...]. Um holograma com uma incrível capacidade de detalhes anatômicos; lá encontramos mesmo as impressões digitais de quem embrulhou o morto no Lençol”.
Mesmo com tantas evidências, alguns são céticos sobre a veracidade do Santo Sudário, preferindo desconsiderar o cientificismo que apregoam, quando este dá provas de uma verdade inconteste. Como Pilatos perguntam: “O que é a verdade?” E dão as costas para não ouvir a resposta...
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(*) Heitor Abdalla Buchaul é colaborar da ABIM
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